As promessas eleitorais, o desempenho governativo e as expectativas dos eleitores formam uma tríade que nem sempre andam de mãos dadas, a julgar por inúmeros casos em África, onde o jogo democrático pode, também, perder para o populismo, o extremismo, instabilidade e conflitos armados.
A Segurança Social, também entendida como a Protecção Social Obrigatória, é uma realidade assumida colectivamente pelo Estado, de indiscutível importância em qualquer sociedade moderna. A funcionalidade da referida instituição em condições normais e dignas, sem os constrangimentos que se notam com empresas que se furtam ao pagamento regular das contribuições, devia ser uma espécie de assunto de vida ou morte para o Estado.
Há dias, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, advertiu sobre os riscos e consequências das notícias falsas, enquanto factores que colocam em causa a estabilidade social e a confiança nas instituições.
O desenvolvimento da tecnociência resultante da sapiência humana, principalmente na era da globalização, funciona como uma espada de dois gumes. Se por um lado fortalece o poder do homem no domínio, controlo e transformação do entorno para o seu benefício, por outro lado, tem servido como instrumento letal e prejudicial à sua vida e a do meio ambiente, numa só palavra, de todos os seres bióticos e abióticos.
É comum ouvirem-se expressões como “Tu não prestas!”, quando na realidade queremos demonstrar verdadeiro afecto por alguém! E fazemo-lo, em sentido inverso, contrário ao verdadeiro significado, acrescentando, com uma alegria que é contagiante: “Só tu mesmo para me fazeres rir…!”, e a expressão “você não presta” passa a ser empregue como sinónimo de “craque”. A pessoa percebe o elogio disfarçado, gosta e fica envaidecida.
Salomão Zacarias é adolescente Moçambicano...17 anos. É de pouca fala. Encontrei-o num dos quebra-mar aonde fui caminhando e contemplando o exotismo do Índico. Pedi-lhe para fazer-me uma foto. Ele, quase silencioso, parecia dizer “não”. Talvez desconfiado. Não ria, parecia alma tristonha. Fez a foto, melhor, duas fotos. Segui o meu caminho que já se fazia curto até à água.
Ao longo da vida, tropeçamos em muitos obstáculos e desafios, mas, no fundo, podemos resumir as lutas humanas a dois conceitos fundamentais: o saber e a ignorância. Esses dois elementos definem não apenas a trajectória de indivíduos, mas também o destino de sociedades inteiras.
Há sinais de uma virada ética lenta, entre nós. Alguns críticos mais jovens estão voltados para a presença mais criativa da crítica literária nos espaços alternativos e não só, onde posturas profissionais e amadoras convergem para o mesmo palco