Semana passada, estive atento a um debate televisivo sobre o processo autárquico versus nova Divisão Político-Administrativa, com as duas principais forças políticas representadas, num painel em que também estiveram representadas outras sensibilidades, nomeadamente da sociedade civil. Um exercício interessante, que veio uma vez mais provar que é possível, na comunicação social angolana, reunir intelectuais de diferentes credos políticos para debater questões de interesse do nosso país.
"É preciso que as crianças tenham mais acompanhamento, em especial das famílias”, foram palavras expressas sob a forma de alerta por parte da directora-adjunta do Instituto Nacional da Criança (INAC), um gesto que, apesar de demasiado óbvio e eventualmente desprovido de qualquer necessidade, ainda é passível de ser feito na nossa sociedade.
O Presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, é muito conhecido globalmente por vários feitos e circunstâncias, nem sempre consensuais, sobretudo em termos ideológicos. Todavia, Lula da Silva tem o condão de ser o rosto de um dos mais revolucionários programas de transformação estrutural e social, em diapasão com os principais Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, para 2030, aqueles relacionados ao combate à fome e à pobreza.
A ética e a deontologia na Antiguidade sobretudo a partir do século V a.C na cultura do povo heleno, sempre ocuparam um papel central nas reflexões filosóficas, em virtude de possuírem na sua essência uma linha orientadora da conduta do homem em sociedade, capaz de despertar nele a consciência de cidadania, alteridade, responsabilidade e integridade na gestão da coisa pública em prol do bem comum.
Hoje, celebra-se em todo o planeta o Dia Mundial da Terra, data institucionalizada pela Resolução 63/278 da Assembleia-Geral das Nações Unidas, a 22 de Abril de 2009, mas cujas primeiras celebrações aconteceram há 54 anos, ou seja, no dia 22 de Abril de 1970.
Na banda não faltam motivos para organizar uma fubada como as que acontecem nos aposentos do ancião Salas Neto, no Distrito do Rangel, apimentadas de crónicas e outras chaladices, ou no apartamento kilambístico do kota Lauriano Tchoia, acondutadas de suculentas codornas.
Nunca quis revelar os mistérios à volta da mítica figura que contra a natureza de todos os gostos foi obrigada a se tornar, tampouco os vendavais que impedema motorizada de dezoito escapes de pegar logo no primeiro arranque (a cidade velha está desguarnecida de um Goodzila do Game).
Dizer que estive num ferrenho parlapié amistoso, que desembocou numa daquelas conversas homólogas à semi-recta, cujo princípio define a viagem de um ponto de origem em direcção ao infinito. Longe da abadia de Hautvillers, onde várias técnicas de vinificação foram ensaiadas ainda no século XVII, algum bom vinho nacional abençoava o debate.
No aparato conceptual da historiografia literária angolana encontramos referentes de gerações literárias e genealogias de escritores, inscritos no campo da tradição literária secular. Donde os autores podem existir sob anonimato, tal como é o caso das literaturas orais ou como sujeitos nominados, em literaturas escritas. Em todo o caso, escritores e os autores são pessoas com identidades próprias que mantêm vínculos de pertença a comunidades históricas. Por essa razão, quaisquer dissidências ontológico-literárias representam um fenómeno digno de ser tema da história literária, filosofia da história e da filosofia da literatura