Longe da estética e arte de adornar janelas, portas, varandas e onde mais se desejar, ao gosto de cada habitante, sobretudo, nos grandes centros populacionais, a colocação de grades (gradeamento, popularmente) tornou-se obrigatória, mais por questões de segurança que outras.
Luanda é, seguramente, a província detentora de maior actividade económica e grande parte dela dependente do fornecimento de energia eléctrica, hoje, um bem cujo consumo por si só determina, também, o índice de desenvolvimento.
A primeira parte deste artigo de opinião analisou a dimensão de segurança, com particular atenção para os conflitos civis e guerras civis, as razões comuns que normalmente são apontadas como causas e as consequências que as mesmas provocam para a segurança do continente.
No início deste mês de Fevereiro, a ministra das Finanças, Vera Daves, voltou a afirmar, na abertura do seminário sobre regras de execução do Orçamento Geral do Estado (OGE – 2024), que as regras orçamentais, reguladas e a aprovadas todos os anos, pretendem "assegurar maior eficiência e eficácia na forma como arrecadamos as receitas e realizamos as despesas”.
A irreversível transformação do mundo em aldeia global, onde todos se “encontram” e relacionam leva os homens, independentemente de suas culturas e crenças, a reconfigurar seus códigos, sujeitar-se à aculturação global e adoptarem condutas e meios de comunicação que os tornem em cidadãos do mundo.
Tem se verificado, com bastante tristeza, um desfilar de motos, sob comando de “andadores” de kupapatinhas de duas rodas, que sem respeito às normas de convivência social e às leis de um Estado democrático e de direito, interditam ruas, faixas de rodagem e causam caos por onde passam, fazem uso de estupefacientes no exercício da condução, tiram as roupas, mostrando até mesmo os órgãos genitais, isso mesmo, os “pilolós”.
Caxito, a capital do Bengo, não é só uma cidade de contrastes. A urbe está comprometida com um ritmo e cadência de vida próprios; histórias que moldam os habitantes a respeitar a natureza, a conviver com um passado de mitos e feitos, colocando, desta feita, alicerces na edificação de uma sociedade com os olhos postos no futuro.
No decurso do segundo semestre do ano passado, há dois acontecimentos que ficaram inscritos na história da literatura angolana, constituindo assim motivos para se falar da eternização da obra. Estou a referir-me à morte de escritores de duas gerações literárias distintas: 1) Henrique Guerra (1937-2023), membro da Geração da Cultura ou de 50; 2) Fernando Kafukeno (1962-2023), pertencente à Geração das Incertezas ou de 80. No talk show sobre literatura angolana que, há duas décadas, animei quinzenalmente, integrado na grelha de programas da Televisão Pública de Angola, tive igualmente a felicidade de conversar com Fernando Kafukeno. Gostaria de partilhar a leitura da transcrição dessa conversa que conserva as marcas da oralidade e da bonomia do entrevistado
Da boca de um amigo ligado às finanças ouvi que tem sido frequente, na banca nacional,um esquema supostamente recorrente de um misto de despedimentos, promoções, substituições e outras acções que ferem a lógica das boas práticas.