A instabilidade no Leste da República Democrática do Congo (RDC), contrariamente à ideia segundo a qual se trata de um problema interno daquele país, é, de facto, um assunto regional. Se por um lado, o conflito que opõe o Estado congolês às várias forças, ditas negativas, que transformam partes dos territórios que ocupam em espécie de “lebensraum”, sucede no interior da RDC, por outro, as consequências, quanto aos deslocados, pressão nas zonas fronteiriças e todos os efeitos, acabam por transcender às fronteiras.
A velha máxima que corporiza a vida política no continente, baseada na ideia segundo a qual para problemas africanos devem ser aplicados, preferencialmente, soluções africanas, ganha um novo élan com a criação, por parte da Comissão Económica dos Estados da Africa Central (CEEAC), de que Angola faz parte, do chamado Comité de Sábios da CEEAC.
Por todo o mundo, as manifestaçoes de Carnaval tem vindo a ser cada vez mais usadas como fontes primárias da chamada Economia Criativa. Em muitos países, com o Brasil à cabeça, usa-se a criatividade dos populares expressa em diversas linguagens artísticas para obter milhões resultantes do Turismo e venda de produtos culturais. Regra geral, são apresentações artísticas que, ao contrário do nosso caso, nao se esgotam num único dia. Há toda uma indústria cultural que se estabelece à volta do Carnaval.
Olhamos, muitas vezes, para a questão das alterações climáticas como se se tratasse de um fenómeno que diz respeito apenas aos outros. A verdade, porém, é que na humanidade, actualmente, mais nenhuma geografia encontra-se imune às alterações climáticas globais. Os seus efeitos são sentidos em todo o lado e nós, africanos, em especial, angolanos, não ficamos ilesos.
Num mundo onde os corações encontram-se e perdem-se com a mesma facilidade, a saga dos relacionamentos rompidos torna-se um terreno fértil para reflexões e, não raro, para a controvérsia. Cada término carrega a sua história, as suas mágoas e, surpreendentemente, as suas esperanças.
Se olharmos para a nossa mulher que acompanha o marido na rua, notaremos que se mantém atrás e a alguns passos de distância dele; se nos dispusermos a pesquisar a percentagem de relações adúlteras entre homem e mulher, não há como renunciar à ideia inicial de que a percentagem é bem maior naquele do que nesta.
Dizem as pessoas mais velhas, que viram o bairro nascer, que naquela zona existiam muitos imbondeiros. No meio destes, havia um grande imbondeiro, provavelmente com mais de 100 anos de existência, que era rodeado de muitos mistérios.
Na década de 80 do século XX, decorridos cerca de cinco anos após a Independência de Angola, tivemos a oportunidade de participar em eventos científicos internacionais, integrando comitivas de escritores de várias gerações. Foi um período em que convivemos, simultaneamente, com poetas, ensaístas e ficcionistas de diferentes gerações literárias angolanas. Estou a referir-me às gerações de 40, 50, 60 e 70. Esse sentido da temporalidade subjacente ao conceito de geração suscitava em mim uma profunda curiosidade, a partir do momento em que se institucionalizou o ensino da literatura angolana, na sequência da queda do regime colonial, a partir do 25 de Abril.Por isso, em homenagem ao poeta de Kabiri, Joaquim Dias Cordeiro da Matta (25 de Dezembro de 1857-2 de Março 1894), cujo falecimento ocorreu há 130 anos,a proposta de conversa gravitará em torno dos fundamentos de uma historiografia literária e ontologia dos objectos históricos que o constituem
O mundo está maravilhado com as redes sociais. Este deslumbramento estendeu-se às instituições. Correspondências oficiais, informações classificadas como secreta ou reservada, dados de importância capital, como normas internas, declarações específicas ou restrições legais em diferentes contextos,são veiculadas pelas redes sociais de um modo absolutamente inconsequente.
O sector público é o que sofre maior pressão na sociedade e tem um papel fundamental no combate à pobreza. Desenvolve a actividade concreta do Estado na consecução dos interesses públicos, actuando com a finalidade de assegurar a provisão de um conjunto de bens e serviços. É a ordem operacional legalmente constituída e responsável, dentro da lei e das contingências de implementação das directrizes do Estado e políticas do Governo.
Há quase quatro meses do sexagésimo quarto aniversário da independência da República Democrática do Congo, o agudizar da instabilidade no referido território, tão rico quanto cobiçado, é um facto, com contornos de infelicidade para os cidadãos que sofrem as agruras da guerra.
A onda de homenagem à mulher prossegue em todos os pontos do mundo. Certamente, vai continuar até ao final do mês. Premia os esforços desta franja da sociedade na luta pela afirmação e conquista dos seus direitos, respeito e tratamento equitativo.