Diz-se que constitui um gesto de fraqueza o exercício de se queixar aos entes e e organizações estrangeiros sobre os problemas da nossa terra, para depois receber como resposta a exortação óbvia segundo a qual “as soluções devem ser encontradas entre vós mesmos”, da mesma maneira como as sucessivas iniciativas externas para acabar com a guerra se comprovaram ineficazes.
A irreversível transformação do mundo em aldeia global, onde todos se “encontram” e relacionam leva os homens, independentemente de suas culturas e crenças, a reconfigurar seus códigos, sujeitar-se à aculturação global e adoptarem condutas e meios de comunicação que os tornem em cidadãos do mundo.
Assim é que nas ciências, tecnologias e negócios globais/transversais, algumas línguas se sobrepõem às outras. É hoje imperioso, para se ser cidadão desta aldeia global, que se domine a "língua das hi-tec e do comércio mundial”, o Inglês. Nesse quesito, um dos destinos para angolanos, moçambicanos, congoleses, sauditas, líbios, tunisinos, franceses, brasileiros, germânicos e tantos outros tem sido a África do Sul.
Na LaL, uma das escolas que mais acolhe angolanos, a aula de 16 de Fevereiro teve dois momentos eleitos à partilha com os meus leitores.
O primeiro foi um texto, seguido de reflexão interpretativa, morfo-sintáctica, e argumentativa sobre um apelo do Primeiro-Ministro japonês, que, preocupado com o "excesso de carreirismo e sono” que têm levado à diminuição da população na ordem de 30 por cento, lançou um veemente apelo à procriação, tendo terminando a "homilia” com a frase "vão para casa e façam filhos”, frase que os nipónicos entenderam como ofensiva.
Seguiram-se perguntas, argumentos e contra-argumentos sobre "se os governos devem intervir no controle da população (seja para aumentá-la ou para conter o seu crescimento) ou se deve ser uma decisão pessoal/do casal”.
Quando chamados a compulsar as taxas de fecundidade nos países de origem, notamos que Angola era o único país com uma taxa acima de meia dezena entre sul-africanos, franceses, sauditas e brasileiros.
- Uf! n yourcontrycoupleswork hard. - Atirou a brincar o Ahmed, um jovem saudita dado a saídas sarcásticas, ao mesmo tempo que discordava dos dados apresentados pelo Google em relação à natalidade no seu país.
Arguciava ele que "não concordava porque muitos homens têm mais do que duas famílias, tendo cada esposa de três a seis filhos”.
- You must reviewyourcountry’s data. - Dei-lhe o troco.
Sobre a taxa de fertilidade (número de filhos por mulher) e sobre a possível interferência ou não dos governos para manter os equilíbrios demográficos e económicos, discutiu-se o suficiente e cada um tirou as suas conclusões. É um debate ao qual você está instado a participar e agir.
O segundo momento da aula de inglês, que, naturalmente, acompanhou o primeiro momento, foi a apresentação de bebidas típicas de cada país.
Criativos e orgulhosos de sua pátria e cultura, os quatro angolanos, em que me incluo, decidiram, sob patrocínio do articulista, levar mais do que a solicitada bebida típica. As duas jovens (Alaíde e Jacira) foram à street market (uma espécie de São Paulo, em Luanda) e compraram banana-pão, múcua, ovos, jinguba e batata-doce que transformaram em kitutes que "regaram”, de forma muito concorrida e com direito a sobras, as três horas e meia de aula.
Afinal, diz um ditado secular, "no aproveitar está o ganho”. Os angolanos souberam mostrar a cozinha típica e fizeram, igualmente, diplomacia.
Até à próxima!
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LoginO gorvernador de Luanda, Manuel Homem, chamou a atenção para um ponto crucial: a necessidade de uma maior coordenação entre as acções da estrutura administrativa central e dos órgãos locais, de forma que as orientações recebidas da estrutura administrativa central e as expressas nos instrumentos jurídicos vigentes sejam acompanhadas pelas entidades que actuam no terreno.
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