Eu acabava de regressar à casa, transpirando a doer, no fim de uma dura caminhada, quando «bips» no telefone me alertaram para mensagens recém-chegadas. «Entra no Zoom…, estamos à tua espera!», dizia o meu irmão Tomás Lima Coelho. Era uma ordem do tipo «obedece primeiro, reclama depois». E lá fui eu…
A leitura do texto que publicámos, na edição passada desta coluna, foi afectada por uma insidiosa gralha do antetítulo. Na verdade, quisemos trazer à reflexão o vínculo que liga os sujeitos cognoscentes às faculdades que tornam possível a sua acção e prática, quando se trata de produzir pensamento. Desde o início do século XXI se vem discutindo o problema respeitante aos direitos epistémicos que emanam de uma prática filosófica endógena. É disso que tratamos, num exercício que permitiu cruzar os olhares de filósofos camaroneses e franceses. Na presente conversa, a focagem está centrada na língua como dispositivo ontológico. Vamos continuar o diálogo convocando outros autores, além de Fabian Eboussi-Boulaga (1934-2018)e Jacques Derrida (1930-2004)
Ainda não havia amanhecido quando a avó a sacudiu e pediu que se vestisse com urgência. Atordoada, Suely levantou-se e enfiou o vestido, já preparado pela avó na noite anterior, pela cabeça abaixo, e empurrou os pés sujos nas velhas chinelas remendadas.
A actualidade nacional e internacional na semana terminada ontem ficou marcada pelo início da Conferência Mundial sobre o Clima, no Dubai, e pela visita do Presidente João Lourenço a Washington, onde teve, na última quinta-feira, um encontro com o homólogo norte-americano, na Casa Branca. É sobre o último assunto que nos vamos debruçar neste espaço.
Há vários anos, as comunidades que residem ao longo da via principal que liga a cidade de Caxito à histórica vila de Nambuangongo anseiam por uma estrada, devidamente asfaltada, e que, acreditamos, venha a ser uma espécie de exlíbris da localidade.
A visita a Washington do Presidente João Lourenço representa um dos estágios, no âmbito das relações bilaterais entre Angola e os EUA, porquanto o primeiro data do tempo em que Angola ainda era Província de Portugal com uma representação diplomática de nível Consular acreditada por Portugal que sempre tratou dos negócios associados com a exploração do crude.
A guerra de Israel contra Hamas faz-me lembrar de uma abrilhantada discussão que presenciei em 2000. Eu era grato, mas carrego comigo os traços da guerra. Nesta data Angola estava num conflito atroz, dois jovens militares haviam acendido uma discussão, em que um deles confessava com todas as letras que Israel era um povo santo e escolhido por Deus.
Para trás ficaram os seis primeiros meses, desde que o exército de profissionais dedicados do Jornal dos Desportos, resolveu renovar o compromisso na confiança depositada pelo leitor, por quem tudo fazem para, a cada edição, proporcionarem um produto com qualidade aceitável, dentro dos altos padrões de exigência do público, hoje com opções de sobra, nas largas alamedas da internet, onde a fruição de conteúdos informativos é confundida com o exercício do Jornalismo.
Com o início da troca de prisioneiros entre Israel e o grupo Hamas, aumentaram os esforços da comunidade internacional para se pôr termo à carnificina que o exército israelita leva a cabo em Gaza como retaliação pelo ataque de 7 de Outubro, realizado por aquela organização em território israelita.