José Gomes disse que a medida visa o desenvolvimento da biomassa marinha e o aumento das espécies, numa altura em que a região está com escassez de pescado. O mesmo procedimento poderá, a partir de Junho, abranger a pesca do carapau.

"Está paralisada por três meses, a partir do primeiro dia de Maio, a pesca por arrasto e a partir do dia 1 de Junho, a mesma medida abrange a pesca pelágica”, sustentou, para esclarecer que actualmente as embarcações referidas não se podem fazer ao mar.

Todas as embarcações que se fizerem ao mar, enquanto durar a medida, arriscam-se a uma pesada multa, garantindo que o sector de fiscalização está em prontidão.

O director provincial da Agricultura, Pecuária e Pescas em Benguela, José Gomes, frisou que há sete ou 10 anos, uma embarcação que se fazia ao mar, depois de 4 a 5 horas regressava com 50 ou 60 toneladas de pescado, mas actualmente o período estendeu-se entre 15 a 20 dias, para trazer duas toneladas de pescado, devido à redução das espécies.

Por causa da escassez de peixe, cerca de 80 por cento das embarcações da província de Benguela actuam na província do Namibe.