O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, defendeu, ontem, no Cuito, província do Bié, a necessidade de se apostar, cada vez mais, na transformação dos recursos minerais existentes no país, através da construção de mais fábricas de transformação.
Diamantino Azevedo, que discursava durante o IX Conselho Consultivo Alargado daquela instituição, afirmou que um dos grandes problemas de África, e particularmente de Angola, é de ser essencialmente produtor de matéria-prima para depois exportá-la em bruto para os países industrializado, que acabam de aproveitar o que é de melhor, e posteriormente exportar o que dela extraem.
"Actualmente, o nosso país ainda importa cerca de 20 por cento dos derivados do petróleo. Por isso, é que queremos fomentar a cadeia de valor e ver, futuramente, como podemos acrescentar mais valor aos nossos recursos, seja a nível de produtos intermediários, bem como em produtos finais”, referiu.
Na senda da exportação do "produto bruto” para o exterior, o ministro Diamantino Azevedo declarou que deixará de ser permitida a exportação do quartzo e do gesso em bruto, por já existirem em Angola fá-bricas de transformação daqueles minerais, embora algumas dessas indústrias ainda estejam em processo de legalização.
Segundo o ministro dos Recurso Minerais, Petróleo e Gás, a exportação dos derivados do quartzo, nomeadamente o cilicio e o quartzo em metal, vai acrescentar valores às contas do Estado, salientando que, relativamente ao gesso, não será permitida a sua exportação, devido à escassez deste produto a nível do território da África subsaariana, onde se encontra localizada Angola. A exploração do mesmo, assegurou o ministro, servirá apenas para o consumo interno.
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