O Tribunal de Luanda registou, na semana passada, o insólito caso de uma sentença ter sido ditada sem alegações finais dos advogados e com os detidos em situação de excesso de prisão preventiva.
A 6.ª Reunião de Coordenação Semestral entre a União Africana e as Comunidades Económicas Regionais e Mecanismos regionais, encerrada ontem na cidade de Accra, capital do Ghana, foi uma ocasião oportuna em que as lideranças africanas, mais propriamente aquelas com responsabilidades acrescidas em matéria de direcção de órgãos sub-regionais, aproveitaram para reportar a situação local.
Angola é certamente um dos países mais ricos em recursos naturais do mundo. Há quase tudo aqui como se o divino Deus tivesse passado por estas bandas e deixado uma bênção que nos rotulou como: potenciais ricos em recursos naturais.
Durante anos a fio eu não queria saber do frio em Luanda e até ria-me de quem se queixasse do frio. Casacos, pullovers, mantas e tudo o mais que servisse para amenizar o frio estava tudo bem guardado, a ganhar mofo no fundo das malas e do roupeiro.
Por conta das redes sociais muitos de nós recebem inúmeras mensagens, seja no formato escrito, áudio ou vídeo, através do telefone particular e celular. Habitualmente, sem precisar de qualquer licença, tais mensagens caem de bandeja na nossa banca individual ou comunitária, de repente e a qualquer hora do dia.
Na vastidão do cosmos, onde estrelas cintilam como jóias dispersas num manto escuro, o ser humano ergue-se como uma das criações mais complexas e enigmáticas. Contudo, no correr dos dias, envoltos na rotina e nos desafios diários, esquecemo-nos frequentemente do grande poder que reside em cada um de nós.
Ferrugem é madureza, ferrugem. / E a pluma murcha do milho; / Pólen é tempo de acasalamento quando as andorinhas / Tecem uma dança / De setas emplumadas / Fiam espigas de milho em feixes / De luz alada. E, nós amamos ouvir / O vento a jungir frases, ouvir / O rascar dos campos, onde folhas de milho / Perfuram qual lascas de bambu. / Agora, nós, catadores / Aguardando a ferrugem em franjas, puxamos / Longas sombras do crepúsculo, trançamos / Palha seca em fumos de madeira. Espigas cheias / Levam a queda do germe – esperamos / A promessa da ferrugem.(Wole Soyinka)
A leitura progressiva do livro da filósofa russa Yulia V. Sineokaya, “Philosophical Generations”(Gerações Filosóficas), publicado em 2022, permite conhecer a actividade e a obra realizada pelos filósofos russos. Conduz qualquer leitor aos universos civilizacionais de “longa duração”, fazendo apelo a interrogações que solicitam respostas. Para os leitores Africanos são legítimas perguntas acerca do interesse que pode ter o conhecimento das relações históricas antigas entre África e Eurásia, seus povos e respectivas unidades políticas, isto é, o continente africano e a região eurasiática para a qual a Rússia também alarga os seus horizontes geopolíticos. Na historiografia africana, podemos socorrer-nos do “Périplo do Mar Eritreu”, obra provavelmente escrita entre os anos 95 e 130 d.C., após a publicação da “Historia Natural” do naturalista romano Plínio, o Velho (23-79), em 77 d.C., ou ainda das narrativas do geógrafo e explorador muçulmano marroquino do século XIV, Ibn Battuta(1304-1369).Ora, qual é o lugar que África hoje ocupa no quadro desse diálogo de longa duração?Poder-se-á falar de um diálogo Africa-Eurásia?A Filosofia das Civilizações é útil para se compreender a razão por que o continente africano não pode ser marginalizado?
Qualquer forma de crescimento ou avanço na vida requer esforço contínuo. Isso implica aprendizagem, melhoria e superação constantes. Nesse sentido, o progresso deve ser guiado por três pilares: aprender, melhorar e superar-se.