A Angotic está cada vez mais na vanguarda da modernização tecnológica e tem, cada vez mais, demonstrado ser uma alavanca poderosa na transformação económica e empresarial do país.
Na História Contemporânea das Relações Internacionais Africanas, Angola está no topo da lista de países que, nos finais do século XX e início do século XXI, conheceram o maior número de operações de apoio à paz, que designamos também de operações de paz ou missões de paz.
Daqui a alguns anos, quando nos quisermos recordar do CAN’2023, em curso na Côte d’Ivoire, diremos com orgulho: “era uma vez, as Palancas Negras, desacreditadas à chegada ao palco da competição, venceram dois jogos na fase grupos, fazendo o que ainda não tinha sido feito; triunfar numa partida a eliminar, dentro da competição”. Certamente, nos lembraremos da Gibelé, a coluna de som usada para tocar Kuduro, no ensaio do Angola Avante, a canção da pátria que intimida os adversários.
E o treinador, obreiro da mudança bem acolhida pelos adeptos, inclusive por quem usava as redes sociais, nomeadamente o popular e planetário facebook, para caçoar da equipa nacional e dos seus jogadores, por comparação com as estrelas exibidas na tela mágica, a desfilarem nos relvados paradisíacos do velho continente, soube explorar as críticas e aproveitar o que de bom continham, na transformação que se seguiu aos 45 minutos iniciais, frente à Argélia, seguramente os piores de toda a história da Selecção Nacional.
Se na era dos muitos empates, várias derrotas e poucas vitórias, quase sempre com exibições desconchavadas, a culpa foi assacada ao treinador, por mim considerado pouco habilitado a tal cometimento, também é justo levá-lo em ombros, pelo mérito de ter tido, na humildade, a capacidade de constatar que o sucesso estava escondido no abandono das amarras defensivas, estratagemas de pura covardia, destinados a não perder, quando é maior o prejuízo em relação aos ganhos resultantes de tais apostas.
Sem pudor, porque o amor pátrio não conhece limites, hoje cantamos alegremente, com os nossos jogadores, "provou e gostou/provou e gostou/por ser assim me colou”. Sim, estamos abraçados aos heróis do povo, que da Côte d’Ivoire, na força da Gibelé, nos chamam ao ritmo do "ai trabalha/ai trabalha/ trabalhou?/sim trabalhou!”, "Olha tamo a vi/olha tamo a vi”, "eué/eué/eué/cambiô/é bomba/a dança dos Comba”. Um ritual imitado por outras selecções.
Queremos mais. Olhamos para as meias-finais. E se lá chegarmos, acreditamos que somos capazes de jogar à grande final. Mas, se nada disto acontecer, e tivermos de nos despedir da prova nesta noite, a história está escrita. Não haverá espaço para críticas, nem recriminações, porque as Palancas Negras fizeram enorme a nossa vaidade, na prova de competência dos mais capazes em África, quando o assunto é futebol. Este desporto de massas e emoções que ninguém sabe explicar.
Abraçamos o Presidente da República e a nossa Primeira-Dama, adeptos da linha da frente, reforços na tarefa de criarmos as melhores condições para a Selecção Nacional, pois está provado que temos futebol para regressar ao Mundial, em 2026, exactamente 20 anos depois da presença inédita na Alemanha.
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