O Presidente russo, Vladimir Putin, chega hoje à Coreia do Norte, na sua primeira visita ao país, estando previsto que o programa oficial decorra na quarta-feira, designadamente com a assinatura de "documentos importantes".
A Missão de Treino da União Europeia em Moçambique (EUTM-MOZ), liderada por Portugal, formou mais de 1.650 militares moçambicanos das forças especiais que já combatem o terrorismo em Cabo Delgado, disse, domingo, à Lusa o seu comandante.
"Formamos até ao momento um pouco acima dos 1.650 militares especializados em forças especiais, quer fuzileiros, quer de comandos. Formamos também já mais de uma centena de formadores", detalhou o brigadeiro-general João Gonçalves, da Força Aérea Portuguesa, que lidera a EUTM-MZ, à margem da cerimónia que antecipou, em Maputo, o dia da Europa (09 de Maio).
"Estamos a capacitar as Forças Armadas de Defesa de Moçambique [FADM] com formadores para serem autónomos e continuarem a manter este ciclo de formação e ciclo de vida das próprias QRF [11 Forças de Reação Rápida já formadas], porque elas têm que ser regeneradas", acrescentou, sublinhando que o treino ministrado é o "considerado adequado" pelas próprias FADM "para o tipo de insurgência" em Cabo Delgado, Norte do país. Os comandos e fuzileiros moçambicanos formados pela EUTM-MOZ já estão no terreno, numa altura em que está em curso a retirada das forças militares dos países da África austral que apoiavam Moçambique no combate ao terrorismo.
"Estamos convencidos de que o treino e o número de militares que estamos a treinar é decisivo na abordagem ao conflito em Cabo Delgado", sublinhou, reconhecendo, ainda, o retorno "bastante positivo" das acções no terreno destes militares. "As autoridades moçambicanas, os próprios elementos, os militares que temos treinado, têm-se referido com muita apreciação pelo trabalho que temos desenvolvido. É importante notar que isto tem sido uma evolução contínua e nós temos tido a flexibilidade e a capacidade de ir adaptando à medida da evolução, quer do conflito do norte, quer das próprias necessidades das FADM", explicou brigadeiro-general João Gonçalves.
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