Dentro de um mês, iremos realizar o Censo Populacional, num contexto da ronda censitária de 2024 e cerca de dez anos depois do último Censo Geral da População. Este é um momento importante, na medida em que permite ao país aferir a dimensão real do tamanho da população e matéria de base para muitos outros estudos, determinação de tendências, para além de facilitar a definição de boas políticas públicas.
Diz-se que o país tem um elevado número de “inquilinos” nas unidades penitenciárias, uma franja que representa, sob todas as perspectivas, um desafio para o Estado alimentar, vestir e, mais importante, assegurar o processo de ressocialização e reintegração na sociedade.
Vivemos num mundo onde os perigos parecem espreitar em cada esquina. Ameaças externas, como desastres naturais, conflitos sociais e crises económicas, dominam as manchetes e alimentam os nossos medos mais visíveis. Contudo, há uma verdade que muitas vezes esquivamos, talvez por ser demasiado íntima e perturbadora: os maiores perigos residem dentro de nós mesmos.
A minha relação com a música é comparável à dependência incorrigível que muitos terão do alcoolismo, para não citar piores vícios. Ninguém nos separa. Eram 03:10, de madrugada, e eu escrevia ao som do “Born in the USA”, uma das mais belas “tracks” musicais de Bruce Springsteen, hoje já nos 74 anos. Como eu adoro o género deste genial compositor!
Completar-se-ia 30 dias de estada em Sea Point (África do Sul) com o passaporte de Serviço, o que demandava sair e reentrar antes de transcrever o mês de permanência. Entre Windhoek (diversas vezes visitada) e Maputo, que estava no desejo, a escolha foi para a terra incógnita, embora desaconselhado por causa de alguns tumultos no Norte daquele país.
O amor é aquele, o fraterno, onde se encaixam todas as virtudes e se aceitam os defeitos alheios. A política na sua matriz ideológica separa os humanos, mas tem fraquezas no amor. O político na hora das emoções verga-se ao amor. Desde logo, sente paixão, inclinação…
Após a publicação do livro de Francis Fukuyama “O Fim da História e o Último Homem”, o conceito de “fim da história” tornou-se moeda corrente para explicar os fenómenos políticos radicais das últimas décadas do século XX, entre os quais as mudanças políticas desencadeadas por Mikhail Gorbachov (1931-2022), a que se seguiu a queda do Muro de Berlim. Em simultâneo, o nome do filósofo franco-russo Alexandre Kojève ganhava notoriedade, revelando-se como o mais importante intérprete do “fim da história”, conceito que jazia na obra do filósofo alemão G.Wilhelm F. Hegel(1770-1831).Sobre a obra de Kojève, aprofundei a minha curiosidade em 1991, após a obtenção de novas referências através da revista francesa “Magazine Littéraire” que tinha publicado um dossier dedicado a Hegel e sua “Fenomenologia do Espírito”.Data dessa época o renovado interesse do grande público norte-americano, fora do circuito académico, pela obra de Alexandre Kojève (1902-1968), um amigo do filósofo germano-americano Leo Strauss(1899-1973).
O golpe de Estado falhado na República Democrática do Congo (RDC) permanece envolto em mistério, mas a natureza megalómana do seu líder, Christian Malanga, é evidente. Embora a ambição política seja comum, a busca de poder por Malanga sugere um perigoso desejo de ditadura.
A pergunta de partida para a reflexão de hoje é: o que é educação? Segundo Émile Durkheim, a educação é a acção exercida pelas gerações adultas sobre aquelas que ainda não estão preparadas para a vida em sociedade.
Nos dias 4 e 5 de Junho terá lugar, em Seul, a 1.ª Cimeira Coreia-África. Prevê-se que a Cimeira, com a particularidade de ser a inaugural, seja a maior reunião internacional da actual administração coreana. Isto reflecte o empenho do Presidente Yoon Suk-yeol em promover uma parceria mutuamente benéfica, sustentável e estratégica a longo prazo com África, em consonância com a visão da Coreia de se tornar um Estado Global Pivotal, por um lado.
Os problemas que a era contemporânea apresenta, sobretudo no capítulo dos valores morais, éticos, cívicos, culturais, epistemológicos e religiosos obrigam, quer queiramos quer não, a reflectir sobre o papel da família com o fito de saber se ela tem ou não cumprido com as atribuições sociais, tendo em conta a sua dimensão pedagógica e sociológica na preparação do homem para a vida.