Segundo o site de telecomunicações Mobile Europa, a parceria visa aproveitar as ligações de cabos submarinos, como os sistemas de cabos do Atlântico Sul, da África Ocidental, a Monet e o Inter Link do Atlântico Sul, para reforçar a redundância e a resiliência da rede, melhorando a qualidade do serviço.

Com a parceria, as empresas da região vão beneficiar de opções de capacidade alargada e de um melhor acesso às redes locais e regionais, segundo o gestor  nigeriano da Telcables West Africa, Fernando Fernandes, que considera a colaboração promissora e com potencial para transformar a conectividade, a Internet e a transmissão de dados na África Ocidental.

Assegurou que, para os utilizadores, esta colaboração vai ajudar a garantir a conectividade e o comércio, impulsionar as economias, expandir e fazer crescer os negócios em toda a região.

"A nossa intenção estratégica é aproveitar a conectividade robusta de ‘backhaul’ da rede do Angola Cables e as interconexões existentes que temos com os outros cabos submarinos que ligam a região e o mundo para fornecer serviços flexíveis e seguros de valor acrescentado aos nossos clientes e empresas”, disse a presidente da Comissão Executiva da Camtel, Judith Ya Suday.

Em Janeiro, a Angola Cables anunciou planos para investir até 80 milhões de dólares para construir um segundo Data Center em Fortaleza, no Brasil, capital do estado do Ceará. A operadora possui dois cabos submarinos na área, nomeadamente o South Atlantic Cable System (SACS), lançado em 2018, e Monet, activado em 2017 e operado em consórcio com a uruguaia Antel, a brasileira Algar Telecom e o Google.