A exposição da colecção de quadros "as pinturas de Matondo", a ter lugar, quarta-feira, na Galeria Tamar Golan da Fundação Arte e Cultura, marca a celebração de mais de 48 anos do artista plástico, Matondo Alberto.
O Cine São Paulo, em Luanda, acolhe, de 15 de Junho a 28 de Julho, o Festival Multidisciplinar, sob o lema "O Futuro já Era", com uma variedade de exposições de arte, como teatro, cinema, música, humor e diversas acções culturais.
O Grupo Carnavalesco União Surpresa, na classe de adultos, venceu a edição 2024 do Carnaval Municipal do Cuito, com um total de 456 pontos. O grupo Olongombe Vye, foi o segundo classificado com 449 pontos, o Liceu Ndunduma ocupou a terceira posição com 445, enquanto que na quarta posição ficou o grupo carnavalesco Samuel Lussati com 430 pontos.
Na classe infantil, o grupo Antunes Capusso ocupou a primeira posição, com 560 pontos, seguido do grupo "314”, que ocupou o segundo lugar com 480 pontos, sendo que o terceiro classificado foi os Caçulinhas Helena de Almeida, com 430 pontos.
Os vencedores na classe adulta foram agraciados com um prémio monetário de 250 mil kwanzas. Na classe infantil foram contemplados 180 mil kwanzas.
No Chinguar, com a participação de 13 grupos, o vencedor foi o grupo Estrelinhas do Saber. O segundo classificado foi o grupo Chambambe, enquanto que o terceiro classificado ficou o grupo Tachalalé.
Já em Catabola, o grande vencedor do Carnaval municipal para adultos foi o grupo Felisberto Ngunga, que somou um total de 678. Na categoria de infantis arrebatou o prémio o grupo carnavalesco Patrice Lumbumba, com 639 pontos.
No município do Cunhinga, os grupos carnavalescos Liceu do Cunhinga, na categoria de adultos, foi o grande vencedor ao totalizar 670 pontos. Na classe infantil, o grupo Unidos da Vila, foi o primeiro classificado com 510 pontos. Os vencedores municipais vão ser os representantes do desfile provincial.
O tradicional
A avenida Sagrada Esperança, no centro da cidade do Cuito, tem sido o palco para os desfiles provinciais do Carnaval do Bié. É assim desde a era colonial e a tradição mantém-se, com a exibição da diversidade cultural dos diversos grupos provenientes dos nove municípios.
Para a edição de 2024, as danças Ocatita, Os Auoia e Olundongo, que representam os estilos característicos da região, serão mais uma vez escolhidas pelos vários grupos dos municípios do Bié. A língua umbundu tem maior prevalência na região.
Com os panos amarrados à cintura, as saias feitas de sacos de ráfia multicolores desfiados, os rostos pintados para não serem identificados, sandálias de pele de animais, são as principais indumentárias apresentadas pelos grupos carnavalescos, uma tradição de mais de 40 anos.
Zinho Victorino, que assiste ao desfile desde a década de 1970, é agricultor e natural de Calussinga, município do Andulo. Zinho Victorino lembra com nostalgia o Carnaval de rua que se realizava na aldeia de Belém, região em que nasceu. "Não participo nas festas do Carnaval por princípios religiosos, mas ficávamos a observar os grupos que passavam pela minha região em direcção às sedes comunais e municipais para competir. Era bonito, porque havia irmandade entre eles”, detalhou.
Historiador
defende a
herança do Carnaval
O historiador, investigador e antropólogo, Sabino Rangel Canivete disse ao Jornal de Angola, que as edições carnavalescas dos últimos dez anos, ficaram marcadas pela a essência da matriz cultural e das tradições locais.
Sabino Rangel Canivete salientou que as exibições dos dias de hoje, estão marcadas pela modernização devido às influências culturais provenientes da Europa e das Américas, principalmente do Brasil, em que as pessoas desfilam na maioria com "roupas indecentes”.
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