O Presidente russo, Vladimir Putin, chega hoje à Coreia do Norte, na sua primeira visita ao país, estando previsto que o programa oficial decorra na quarta-feira, designadamente com a assinatura de "documentos importantes".
O Presidente do Senegal prometeu cumprir a lei e não prolongar o seu mandato para além de 2 de Abril, dirigindo-se aos senegaleses, pela televisão, na quinta-feira, a partir de Dakar. "Tendo sido empossado em 2 de abril de 2019, 2 de Abril de 2024 completa o calendário de cinco anos, portanto é o fim do mandato. E pretendo parar neste mandato. Depois de 2 de Abril, pretendo deixar o cargo de Presidente da República", disse o Presidente.
Os esclarecimentos de Sall surgem depois de a coligação governante ter votado pela extensão do seu governo no início de Fevereiro. Na altura, alguns legisladores da oposição abandonaram a sessão quando a Assembleia Nacional remarcou as eleições para Dezembro. Os grupos de oposição mantêm agora pressão sobre Sall, que disse que manterá conversações na próxima semana.
"O
país não pode ficar sem um Presidente da República. O próximo diálogo terá
certamente de decidir ou propor se é possível chegar a um consenso sobre o
caminho a seguir. Espero que os actores [políticos] que se vão reunir à minha
volta para olharem para os melhores interesses da nação [...] vou ouvir o que o
diálogo tem a dizer e, depois do diálogo, o Conselho Constitucional certamente
poderá esclarecer as coisas.” Quinze dos vinte candidatos aprovados para
concorrer nas eleições presidenciais adiadas uniram-se num apelo para que a
votação fosse realizada o mais tardar até 2 de Abril. O Senegal tem sido visto
como uma das democracias mais estáveis da África Ocidental, mas as disputas
sobre as eleições mergulharam o país numa crise política que provocou protestos
mortais. Pelo menos três pessoas foram mortas pelas forças de segurança e
dezenas ficaram feridas.
Crise pré eleitoral
A decisão de Sall de adiar a votação presidencial mergulhou o Senegal numa das suas piores crises desde a independência de França, em 1960.
O país deveria eleger um novo chefe de Estado a 25 de Fevereiro. O nome do actual Presidente não constaria do boletim de voto: após dois mandatos, Macky Sall não pode voltar a candidatar-se.
No entanto, a 3 de Fevereiro, um dia antes do início da campanha eleitoral, Sall anunciou que a votação seria adiada. O Parlamento aprovou por maioria o adiamento das eleições para 15 de Dezembro, mas alguns membros da oposição apresentaram uma queixa ao Conselho Constitucional.
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LoginA procuradora-geral de Moçambique, Beatriz Buchili, denunciou, esta segunda-feira, "tentativas de intimidação" a magistrados e investigadores do Ministério Público, que visam desencorajar a investigação e combate ao crime organizado no país.
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A Suíça acolhe, entre hoje e domingo, a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
O Inspector Geral do Estado, João Francisco, defendeu, segunda-feira, no Moxico, que os serviços públicos devem funcionar como uma luz, em que o servidor público saiba que não está aí para servir a sua vontade pessoal, mas para garantir o bem-estar de todos.
A Cruz Vermelha de Angola realizou, domingo, uma campanha de recolha de donativos para levar alegria e esperança às crianças internadas no Hospital Pediátrico David Bernardino, em Luanda.
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O governador da província do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, valorizou, segunda-feira, no Soyo, os 5.900 postos de trabalho assegurados para a construção das obras da futura fábrica de fertilizantes, que termina em 2027.