O Presidente russo, Vladimir Putin, chega hoje à Coreia do Norte, na sua primeira visita ao país, estando previsto que o programa oficial decorra na quarta-feira, designadamente com a assinatura de "documentos importantes".
O secretário executivo da Convenção-Quadro da ONU para as Alterações Climáticas (UNFCCC) disse ontem que um plano de transição climática exige um investimento anual de pelo menos 2,4 biliões de dólares em energias renováveis e adaptação.
"O Grupo de Especialistas de Alto Nível sobre Financiamento Climático calcula que sejam necessários 2,4 biliões de dólares (2,2 biliões de euros) anualmente para investimento em energias renováveis, adaptação e outras questões relacionadas com o clima nos países em desenvolvimento, excluindo a China", referiu Simon Stiell, apelando para um trabalho conjunto num plano de transição climática.
Falando na Universidade ADA em Baku, cidade no Azerbaijão que vai receber a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29) em Novembro deste ano, o responsável sublinhou que sem muito mais financiamento, as conquistas climáticas desaparecerão rapidamente.
"Precisamos de torrentes e não gotas de financiamento", salientou Stiell, acrescentando que o investimento na transição climática é "essencial para construir confiança" e alcançar compromissos mais ambiciosos.
Insistindo na redução das emissões de gases com efeito estufa e no desenvolvimento da resiliência climática, Stiell notou que 2023 foi o ano mais quente da história por larga margem e alertou que será necessário um "esforço olímpico" nos próximos dois anos para avançar até onde o planeta precisa de estar em 2030 e 2050.
"Na verdade, as acções que tomarmos nos próximos dois anos determinarão quanta destruição causada pelo clima poderemos evitar nas próximas duas décadas e além disso", disse.
Na COP28, realizada em finais de 2023 no Dubai, os países acordaram "fazer a transição" dos combustíveis fósseis e triplicar a capacidade das energias renováveis até 2030, mas não se registaram progressos no desbloquear de fundos financeiros para os países em desenvolvimento, principal ponto de discórdia nas negociações climáticas a nível mundial.
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