O Presidente russo, Vladimir Putin, chega hoje à Coreia do Norte, na sua primeira visita ao país, estando previsto que o programa oficial decorra na quarta-feira, designadamente com a assinatura de "documentos importantes".
O chefe do escritório da Agência das Nações Unidas sobre Droga e Crime (UNODC) em Moçambique reconheceu hoje os "esforços" e "empenho" das autoridades no combate aos crimes de raptos no país, garantindo apoio técnico e material.
"Vai demorar algum tempo, como é óbvio. São esforços que demoram tempo, mas o desempenho que nós estamos a ver nos processos, dos nossos parceiros nacionais, é extremamente promissor", afirmou António De Vivo, em declarações aos jornalistas à margem da abertura, em Maputo, de um seminário sobre a Estratégia Nacional de Combate ao Crime Organizado de Moçambique, de acordo com a imprensa local.
O responsável acrescentou que a UNODC está a trabalhar com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) "em termos de capacitação técnica, assim como de fornecimento de equipamento especializado", para "implementar uma resposta mais eficaz", a qual ainda levará tempo.
"As respostas podem demorar, mas o que eu posso garantir é que a resposta dos parceiros nacionais, do SERNIC, da PGR, de todos os parceiros com os quais trabalhamos, é uma resposta muito séria. São todos parceiros que estão extremamente empenhados, compreendem todas as necessidades de uma resposta rápida e eficaz", apontou o chefe do escritório da UNODC.
Contudo, António De Vivo diz que ainda "precisa de ser aprofundado" e "investigado" se estas redes que se dedicam aos raptos em Moçambique, sobretudo de empresários, libertados mediante pagamento de resgates, estão "ligadas ou não".
A UNODC é uma agência das Nações Unidas especializada nos assuntos de justiça criminal, droga e crime, estando a colaborar com o Governo de Moçambique ao abrigo de um acordo quadro para as áreas da criminalidade organizada transnacional, resposta à ameaça terrorista em Cabo Delgado, norte do país, e ao fenómeno da corrupção.
A onda de raptos em Moçambique começou em 2011, afectando, sobretudo, empresários e seus familiares, sendo frequentemente confirmada a participação de polícias e magistrados, entre outros, nestas redes, com ramificações que se estendem até a vizinha África do Sul.
Após um período de relativa estabilidade, os casos voltaram a ser registados nos últimos anos, principalmente nas capitais provinciais, com destaque para Maputo.
Mais um empresário foi raptado na manhã de domingo na cidade de Maputo, capital moçambicana, a poucos metros da Casa Militar, quartel responsável pela guarda do Presidente, o segundo concretizado este ano na cidade de Maputo.
Em 20 de Janeiro, um empresário foi raptado na capital moçambicana por um grupo de homens armados, dois dos quais já detidos, mas a vítima "continua em cativeiro", segundo os últimos dados avançados pela polícia.
No dia 16 de Janeiro, um gestor de uma loja de venda de mobília foi ferido no abdómen durante uma tentativa de rapto frustrada por populares que atiraram pedras contra os autores do crime, disse então à Lusa o porta-voz da polícia em Maputo, Leonel Muchina.
Desde Janeiro de 2023, as autoridades moçambicanas detiveram 38 pessoas envolvidas na onda de raptos no país, que registou um total 13 casos no mesmo período, segundo dados oficiais.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginA procuradora-geral de Moçambique, Beatriz Buchili, denunciou, esta segunda-feira, "tentativas de intimidação" a magistrados e investigadores do Ministério Público, que visam desencorajar a investigação e combate ao crime organizado no país.
O socialista François Hollande, Presidente francês entre 2012 e 2017, vai concorrer às eleições legislativas antecipadas, que decorrem dentro de duas semanas, noticiou, sábado, a EFE, que cita a confirmação pela comitiva de Hollande à rádio France Info.
A Suíça acolhe, entre hoje e domingo, a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
O Inspector Geral do Estado, João Francisco, defendeu, segunda-feira, no Moxico, que os serviços públicos devem funcionar como uma luz, em que o servidor público saiba que não está aí para servir a sua vontade pessoal, mas para garantir o bem-estar de todos.
A Cruz Vermelha de Angola realizou, domingo, uma campanha de recolha de donativos para levar alegria e esperança às crianças internadas no Hospital Pediátrico David Bernardino, em Luanda.
No quadro das acções de garantia do alcance dos objectivos do Censo da População e Habitação 2024, que decorre em Julho em todo o país, sobretudo no eixo da sensibilização e educação, a equipa técnica provincial de Luanda iniciou segunda-feira a execução das tarefas de supervisão dos trabalhos a nível dos municípios de Luanda.
O governador da província do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, valorizou, segunda-feira, no Soyo, os 5.900 postos de trabalho assegurados para a construção das obras da futura fábrica de fertilizantes, que termina em 2027.