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Ministro israelita exige um plano pós-guerra

O integrante do gabinete de guerra, Benny Gantz, deu até 8 de Junho para o Primeiro-Ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apresentar proposta, informou, domingo, a imprensa em Jerusalém

20/05/2024  Última atualização 10H50
© Fotografia por: DR

O governante israelita proferiu críticas, publicamente, pelo que chamou de indecisão do chefe do Governo sobre o futuro da Faixa de Gaza, atendendo ao facto de se desconhecer, até agora, o que Benjamin Netanyahu pretende para o referido território.

Em declarações na cidade de Ramat Gan, no sábado, Gantz advertiu que, se as suas exigências não forem atendidas, ele irá sair do Governo.

Gantz disse que o plano deve incluir: eliminar o Hamas, trazer de volta os reféns, estabelecer um Governo alternativo na Faixa de Gaza, trazer de volta os residentes israelitas  para o Norte de Israel e estabelecer um plano a fim de fazer progressos para a normalização das relações com a Arábia Saudita. O líder da oposição disse que o Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, deve escolher entre "vitória ou desastre”.

"Se (Netanyahu) escolher levar a nação para o abismo, vamos retirar- nos do Governo, nos voltar para o povo e formar uma administração que possa trazer uma vitória real”, disse Gantz.

Gantz defendeu as operações militares de Israel em Rafah, chamando a cidade de um "portão” para o ressurgimento do Hamas. O líder da oposição disse que para alcançar a paz entre israelitas e os palestinianos, o Hamas não pode permanecer em Gaza e deve ser retirado de Rafah.

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