Sambú disse que os trabalhos para a perfuração "estão no bom caminho” e que, ainda esta semana, vai se reunircom a empresa que os irá executar. "Estamos focados em fazer o primeiro furo de exploração do petróleo no mês de Julho deste ano", observou o ministro, numa entrevista à Lusa, sobre o ponto de situação do sector dos Recursos Naturais guineense.

O governante disse ter dado ordens à Petroguin, a estatal guineense dos hidrocarbonetos, para que "nenhum engenheiro do sector dos Petróleos tenha direito a férias” antes da perfuração do furo.

"Depois da perfuração do primeiro furo de petróleo, quem quiser pode ir de férias”, afirmou o governante. Malam Sambú enfatizou o facto de estar centrado no asseguramento dos preparativos, nomeadamente a logística que está a ser montada pela empresa, que preferiu não partilhar o nome. No entanto, há vários anos que a Guiné-Bissau tem feito ensaios no sentido de se avançar para a perfuração de lugares`offshore` (alto -mar), onde se acredita existir petróleo, situação que Sambú espera que  se venha  a concretizar "desta vez”.

A Guiné-Bissau conta com 14 blocos petrolíferos `offshore`, 11 dos quais estão com licenças atribuídas, e cinco  `onshore` (zona continental), sendo que dois estavam em processos de licenciamentos em Outubro de 2020.