O acordo assinado, esta quarta-feira, em Pyongyang, entre a Coreia do Norte e a Rússia prevê a prestação de assistência mútua em caso de agressão, anunciou o Presidente russo, Vladimir Putin.
Um tribunal de Teerão condenou esta terça-feira a prémio Nobel da Paz Narges Mohammadi a mais um ano de prisão por “propaganda contra o sistema” quando criticou a imposição do véu e apelou ao boicote das eleições legislativas.
A consultora Pangea-Risk afirmou, ontem, que os investidores estrangeiros estão mais confiantes na capacidade financeira dos países africanos para honrar os compromissos devido à consolidação orçamental e ao apoio dos programas do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"A finalização com sucesso dos programas do Fundo Monetário Internacional (FMI) e os esforços de consolidação sustentam a melhoria na perspectiva de evolução da dívida dos países africanos", escrevem os analistas desta consultora britânica, num relatório com o título 'Dívida Soberana Africana: Afastando-se do Abismo'.
No documento, os analistas passam em revista as recentes emissões da Côte D´Ivoire, Benim e Quénia, que marcaram o fim de um afastamento de dois anos dos mercados internacionais, e apontam que outras grandes economias da África subsaariana, como Nigéria, África do Sul, Angola e Egipto, deverão brevemente voltar a emitir dívida pública.
"Os governos que mostraram as suas credenciais de finanças públicas e políticas monetárias sãs vão colher os benefícios de um reavivado interesse dos investidores nos títulos africanos neste e no próximo ano", escrevem os analistas no relatório, a que a Lusa teve acesso. Assinado por Faisal Khan, da Acre Impact Capital, Robert Besseling, fundador e director da Pangea-Risk, e Bilal Bassiouni, analista nesta consultora, o artigo conjunto salienta a importância do regresso aos mercados e aponta os países do Golfo como um novo 'player' na região, que procura investimentos e influência na África subsaariana.
"As nações ricas do Golfo estão a surgir como credores alternativos de último recurso nalgumas partes do continente, como demonstrado pelo enorme resgate financeiro do Egipto feito no início do ano pelos Emirados Árabes Unidos, havendo apoio já prometido da Arábia Saudita e do Kuwait", escreve a Pangea-Risk.
"Os estados do Golfo estão a competir por influência regional e domínio económico nalgumas partes de África, tendo investido de forma notável na energia, infra-estrutura, agronegócio, serviços financeiros e defesa", acrescenta.
Gestão da dívida na região subsaariana
Com mais de nove mil milhões de dólares de uma dívida que vence no próximo ano, a África Subsaariana tem vindo a fazer vários exercícios de gestão da dívida, seja através de reestruturação, seja através de negociação directa sobre novos prazos de pagamento.
No relatório, a Pangea-Risk conclui que "o regresso aos mercados de capitais em conjunto com a trajectória descendente da média das taxas de juro dá aos países africanos uma oportunidade de reduzir os riscos em 2025 e em 2026 se envolverem em exercícios de dívida prudentes", nomeadamente através de reuniões com os credores sobre um novo enquadramento nos pagamentos.
O FMI disponibilizou mais de 80 mil milhões de dólares (74,3 mil milhões de euros) a África desde 2020, entre financiamento e alocações de Direitos Especiais de Saque, tendo programas financeiros em 30 países, incluindo alguns da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa).
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Presidente russo, Vladimir Putin, chega hoje à Coreia do Norte, na sua primeira visita ao país, estando previsto que o programa oficial decorra na quarta-feira, designadamente com a assinatura de "documentos importantes".
A procuradora-geral de Moçambique, Beatriz Buchili, denunciou, esta segunda-feira, "tentativas de intimidação" a magistrados e investigadores do Ministério Público, que visam desencorajar a investigação e combate ao crime organizado no país.
O coordenador Regional do Banco Africano de Desenvolvimento para Aquisições Públicas, Amílcar Bilale, disse, hoje, em Luanda, que a contratação pública em Angola é transparente e que o Governo tem implementado critérios e mecanismos capazes de serem avaliados.
Um total de 30 mil processos e expedientes judiciais já foram resolvidos pelos juízes de garantias, desde Maio de 2023, data do início de funções destas figuras, anunciou, terça-feira, em Luanda, o venerando juiz conselheiro presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial CSMJ).
O salário dos funcionários e agentes de fiscalização das Áreas de Conservação Ambiental vai ser inserido na Carreira Especial da Função Pública para proporcionar uma maior dignificação e valorização da actividade desenvolvida por estes profissionais.
O Presidente da República, João Lourenço, testemunha hoje, às 9 horas locais (8h em Angola), no Anfiteatro do Union Buildings, em Pretória, à investidura do homólogo sul-africano, Cyril Ramaphosa, vencedor das eleições daquele país, realizadas a 29 de Maio último, com 40,20 por cento dos votos.