O incremento do apoio à agricultura familiar e garantia de assistência social aos grupos vulneráveis capitalizaram, ontem, em Saurimo, os debates durante a sexta reunião ordinária do Comité Provincial do MPLA na Lunda-Sul, presidida pelo seu primeiro-secretário, Daniel Félix Neto.
Depois de assinalar profundo reconhecimento pela "presença afável" do representante do coordenador do grupo de acompanhamento à província, Amaro da Silva Nguengo, o político destacou o "papel estimulador da agricultura no desenvolvimento de outros sectores, a partir da transformação do excedente em vários produtos com larga procura no mercado.
Numa curta retrospectiva sobre ganhos no sector da Agricultura, referiu que nos últimos anos a atenção das estruturas competentes incidiu no incentivo às famílias, com vista a pensar no aumento da produção alimentar e repovoamento animal.
As estratégias gizadas, segundo o dirigente partidário, resultaram na criação de brigadas de mecanização agrícola em todos os municípios, disponibilização de adubos, fertilizantes e sementes melhoradas, sobretudo cereais e leguminosas, abertura, preparação e entrega de blocos culturais.
Reputou que as colheitas resultantes do esforço são animadoras, mas ainda aquém das "reais necessidades", em parte, devido a uma "fraca entrega das comunidades."
Daniel Félix Neto reafirmou o engajamento na expansão de serviços sociais básicos, prevenção contra riscos e uma série de iniciativas previstas no Programa Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, o Kwenda e projectos efectivados à luz de um protocolo de cooperação entre o Governo e a Sociedade Mineira de Catoca.
Para o primeiro-secretário do partido na província, as iniciativas referidas impactam a vida de várias crianças e jovens com necessidades especiais, em situações de risco e muitas vezes fora do convívio familiar.
O segmento abarca, também, velhos em situação de dependência física, económica, risco de exclusão social, isolamento, albinos, mães solteiras, viúvas e vítimas de violência.
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