O acordo assinado, esta quarta-feira, em Pyongyang, entre a Coreia do Norte e a Rússia prevê a prestação de assistência mútua em caso de agressão, anunciou o Presidente russo, Vladimir Putin.
Um tribunal de Teerão condenou esta terça-feira a prémio Nobel da Paz Narges Mohammadi a mais um ano de prisão por “propaganda contra o sistema” quando criticou a imposição do véu e apelou ao boicote das eleições legislativas.
O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, reafirmou, no sábado, que as novas incursões rebeldes na província de Cabo Delgado resultam de tentativas de grupos armados, de recrutar novos membros, considerando que, no mês passado, a província registou “muita movimentação de terroristas”.
"Eles não conseguem mais fazer recrutamentos nesta província por muitas razões, a consciência [das populações] e então eles querem ver se furam para levar outros membros para lá. Eles queriam levar crianças e jovens e não foram felizes”, declarou Filipe Nyusi, quando convidado a comentar sobre recentes acções de violência e de presença de rebeldes, naquela província.
A nova vaga de violência armada na província de Cabo Delgado dominou, na sexta-feira, os discursos de reinício das sessões plenárias do Parlamento, com a oposição, exigindo que o Executivo encontre mecanismos de diálogo com os insurgentes.
A província enfrenta, há seis anos, alguns ataques reivindicados pelo EI, o que levou a uma resposta militar desde Julho de 2021, com apoio do Rwanda e da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projectos do gás.
Neste dia, surgiram notícias de que Mmala, aldeia moçambicana em Cabo Delgado, tinha mais de 11 mil pessoas, mas dois ataques dos terroristas levaram a população a fugir com crianças ao colo, carregando à cabeça o pouco que escapou à destruição. "Primeiro, passaram e mataram duas pessoas, aos arredores da aldeia, num dia. No dia seguinte, passaram de novo e mataram seis pessoas e queimaram um cubículo do hospital e da escolinha”, descreve à Lusa Lourenço Ancuara, o chefe da aldeia.
Face a isto, a solução tem estado a fugir às pressas, nomeadamente para a vila de Chiùre, último reduto de alguma segurança nas proximidades. Ainda assim, uma viagem de três dias a pé, por campos agrícolas e estradas, num movimento de milhares de pessoas em simultâneo.
Mmala situa-se no posto administrativo de Chiùre-Velho, o mais afectado pelos ataques terroristas, na província de Cabo Delgado, nos últimos dias, e dista 50 quilómetros de Pemba, capital provincial, percurso que leva mais de três horas a percorrer de carro, numa estrada em permanente ameaça de novos ataques.
Por agora, ainda não há esperança de regresso e o chefe da aldeia só pede ajuda para os milhares que fugiram de Mmala para outras povoações: "Ainda não temos apoio, não sei se vão nos dar”.
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