Falar de “língua” em Angola traz um grande debate, pois a colonização e o mosaico linguístico que o país tem fazem com que as pessoas fiquem muito confusas em relação a certos termos, dentre eles: língua nacional e dialecto.
A energia é, sem sombra de dúvidas, um dos principais pilares sobre o qual assenta o desenvolvimento das sociedades modernas, sendo definida como aquilo que cria ou que provoca mudança de estado, movimento, transformação, gera calor, ou seja, a capacidade que os corpos têm para realizar trabalho. Ela pode estar armazenada de diferentes formas e os seus efeitos são sentidos em todos os sectores das sociedades actuais.
Certos actores políticos defendem que “goste-se muito ou pouco do autor, as acções dos políticos devem merecer tratamento igual, na proporção do mérito ou demérito das mesmas, representando, isso, uma atitude ética”, muitas vezes mandada às urtigas, sobretudo para os adeptos da corrente de que “na política, tudo vale”, até mesmo a falta de tão nobre princípio que é a ética.
O tema em análise tem como escopo principal dar respostas às diversas questões que têm causado empecilho no campo dogmático da relação juridical-tributária, estabelecida entre os contribuintes e a Administração Geral Tributária, temática que não se esgota neste quadro, pois, já que estamos diante de um artigo, há toda uma necessidade desta abordagem ser mais sucinta e/ou telegráfica possível.
Dentro de um mês, iremos realizar o Censo Populacional, num contexto da ronda censitária de 2024 e cerca de dez anos depois do último Censo Geral da População. Este é um momento importante, na medida em que permite ao país aferir a dimensão real do tamanho da população e matéria de base para muitos outros estudos, determinação de tendências, para além de facilitar a definição de boas políticas públicas.
Diz-se que o país tem um elevado número de “inquilinos” nas unidades penitenciárias, uma franja que representa, sob todas as perspectivas, um desafio para o Estado alimentar, vestir e, mais importante, assegurar o processo de ressocialização e reintegração na sociedade.
Vivemos num mundo onde os perigos parecem espreitar em cada esquina. Ameaças externas, como desastres naturais, conflitos sociais e crises económicas, dominam as manchetes e alimentam os nossos medos mais visíveis. Contudo, há uma verdade que muitas vezes esquivamos, talvez por ser demasiado íntima e perturbadora: os maiores perigos residem dentro de nós mesmos.
A minha relação com a música é comparável à dependência incorrigível que muitos terão do alcoolismo, para não citar piores vícios. Ninguém nos separa. Eram 03:10, de madrugada, e eu escrevia ao som do “Born in the USA”, uma das mais belas “tracks” musicais de Bruce Springsteen, hoje já nos 74 anos. Como eu adoro o género deste genial compositor!
Completar-se-ia 30 dias de estada em Sea Point (África do Sul) com o passaporte de Serviço, o que demandava sair e reentrar antes de transcrever o mês de permanência. Entre Windhoek (diversas vezes visitada) e Maputo, que estava no desejo, a escolha foi para a terra incógnita, embora desaconselhado por causa de alguns tumultos no Norte daquele país.
O amor é aquele, o fraterno, onde se encaixam todas as virtudes e se aceitam os defeitos alheios. A política na sua matriz ideológica separa os humanos, mas tem fraquezas no amor. O político na hora das emoções verga-se ao amor. Desde logo, sente paixão, inclinação…
Após a publicação do livro de Francis Fukuyama “O Fim da História e o Último Homem”, o conceito de “fim da história” tornou-se moeda corrente para explicar os fenómenos políticos radicais das últimas décadas do século XX, entre os quais as mudanças políticas desencadeadas por Mikhail Gorbachov (1931-2022), a que se seguiu a queda do Muro de Berlim. Em simultâneo, o nome do filósofo franco-russo Alexandre Kojève ganhava notoriedade, revelando-se como o mais importante intérprete do “fim da história”, conceito que jazia na obra do filósofo alemão G.Wilhelm F. Hegel(1770-1831).Sobre a obra de Kojève, aprofundei a minha curiosidade em 1991, após a obtenção de novas referências através da revista francesa “Magazine Littéraire” que tinha publicado um dossier dedicado a Hegel e sua “Fenomenologia do Espírito”.Data dessa época o renovado interesse do grande público norte-americano, fora do circuito académico, pela obra de Alexandre Kojève (1902-1968), um amigo do filósofo germano-americano Leo Strauss(1899-1973).
O golpe de Estado falhado na República Democrática do Congo (RDC) permanece envolto em mistério, mas a natureza megalómana do seu líder, Christian Malanga, é evidente. Embora a ambição política seja comum, a busca de poder por Malanga sugere um perigoso desejo de ditadura.