Os números foram mostrados segunda-feira, em Luanda, no Conselho Consultivo do Ministério da Indústria e Comércio.

Na ocasião foi avançado que o Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio foi projectado para o período 2023-2027.

O valor projectado deverá ser complementado por outros instrumentos pré-existentes, no caso por via de Parcerias Público-Privadas para o financiamento de infra-estruturas.

A estratégia contempla cinco eixos, nomeadamente fomento da indústria (18,7 por cento), desenvolvimento e modernização do comércio (63,6), eficiência  do comércio externo (8,7), garantia da segurança alimentar (1,1) e intervenções transversais (7,9).

 
Indústria transformadora

O Executivo pretende, com o Plano de Desenvolvimento da Indústria e Comércio (PDIC), tornar a  indústria transformadora nacional mais robusta, diversificada, tecnologicamente capaz, organizada e mais competitiva.

O objectivo é responder aos compromissos projectados com os parceiros regionais, continentais e globais, segundo garantias do ministro da Indústria e Comércio.

Rui Miguêns de Oliveira proferiu o discurso de abertura do IV Conselho Consultivo da Indústria e Comércio.

O evento decorreu sob o lema "Desenvolvimento  da Indústria e Comércio, Factor Crítico de Sucesso para a Diversificação Económica e Auto-suficiência Alimentar”.

Realçou, na ocasião, que o PDIC vem também incrementar a produção nacional, com vista a atingir a tão desejada autos - suficiência alimentar, mediante a produção de bens essenciais de amplo consumo e a promoção das exportações.

Com esta grande aposta do Executivo, segundo o ministro Rui Miguêns de Oliveira, o plano assume-se como sendo um instrumento orientador, alinhado com o planeamento estratégico do país, de médio e de longo prazo, designadamente o  Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023-2027) e a Estratégia de Longo Prazo Angola 2050.

A visão é responder aos grandes desígnios nacionais de desenvolvimento sustentável e inclusivo, de coesão e de reforço da soberania económica.

O ministro da Indústria e Comércio destacou que o Governo, na qualidade de entidade facilitadora e reguladora, através das mais diversificadas estratégias para impulsionar a economia nacional, continua a criar condições para o sector privado investir com sucesso no desenvolvimento da indústria e do comércio, por meio de Parcerias Público-Privadas. Esse compromisso tem em vista o desenvolvimento das infra-estruturas industriais e comerciais, descentralização e simplificação de processos e procedimentos administrativos.

 
Empregos

O Sector da Indústria e Comércio registou um avanço significativo no mercado de trabalho ao longo dos últimos dois anos, tendo criado entre 2022 e 2023, um total acumulado de 384.994 postos de trabalho em todo o território nacional.

"Este aumento substancial de empregos demonstra a eficácia das políticas e iniciativas implementadas pelo ministério para impulsionar o crescimento económico e fomentar o desenvolvimento industrial e comercial do país”, sublinhou o ministro da Indústria e Comércio, Rui Mingêns de Oliveira, ao discursar na abertura do 4.º Conselho Consultivo do sector que dirige.