Dos quatro semi-finalistas da Taça de Angola, o Petro de Luanda é o mais titulado, seguido pelo 1.º de Agosto e do Interclube, enquanto o FC Bravos do Maquis nunca festejou a conquista da segunda maior competição futebolística nacional.
Dois golos, um em cada parte, ditaram a vitória do 1” de Agosto, domingo, sobre o Kabuscorp do Palanca, por 2-0, no Estádio 11 de Novembro, confirmando a passagem às meias-finais da Taça de Angola. Os agostinos enfrentam o arqui-rival, Petro de Luanda, nas meias-finais na próxima quarta-feira.
O Petro de Luanda conhece bem o misto de emoções de ganhar e perder na casa do TP Mazembe. Assim, é justo elevar a cobrança em torno dos tricolores, porque têm de acender a esperança de qualificação neste jogo da primeira mão, que inicia às 14 horas.
O melhor resultado possível tem várias interpretações, vencer ou empatar, de preferência com golo(s), mas é bom que o campeão nacional seja competitivo, para evitar comprometer tudo com um resultado desnivelado demais.
A vasta experiência adquirida ao longo dos anos deu alguns frutos maduros na fase de grupos, mas, a partir desta etapa, começa uma nova fase, na qual existem apenas dois jogos para decidir a continuidade na Champions.
Se quiser seguir em frente, o Petro de Luanda tem de apresentar a sua melhor versão em campo, não pode cair na tentação de cometer os mesmos erros da última visita a Lubumbashi, senão serão levados pela enxurrada vitoriosa da Águia do Congo, cognome do TP Mazembe, como em 2009, quando perdeu por 3-0.
Num jogo a eliminar, a eficácia é tudo. Nada é mais importante. Por conseguinte, o Petro de Luanda tem de antecipar a hora da verdade, em que ninguém o segura. Até certo ponto, de nada adianta a posse de bola, se a equipa não for capaz de tirar nenhum proveito real dela, como por exemplo marcar golo(s).
A baliza inviolável na fase de grupos cria alguma apreensão no ninho da águia; fica claro que o consagrado TP Mazembe, quando olha para o Petro de Luanda, vê tudo menos uma equipa defensiva. É por este motivo que tentará esticar a corda toda, para arrebentar no lado mais fraco. Se realmente acontecer, então, há ambição extra do Mazembe tornar-se na primeira equipa a marcar contra os tricolores, na presente edição da competição.
Como os tricolores estão imaculados desde a fase de grupos, a grande questão a colocar-se é se terão ou não a capacidade de reagir ao golo sofrido. Até agora, a equipa angolana nunca precisou correr atrás do prejuízo; tem sido dono e senhor da situação. Conseguiu sempre manietar os adversários, um cenário capaz de trazer um resultado esperançoso, se hoje os tricolores forem tão competitivos como sempre.
O TP Mazembe perdeu muito fulgor continental. Ainda assim, é uma equipa que merece ser respeitada, pela história construída na Champions. O Petro de Luanda ainda é um aprendiz, até certo ponto, porque nunca esteve sequer numa final. Se a águia do Congo estiver desgarrada, é bem provável que os tricolores possam aproveitar a oportunidade real de regressar a Luanda com o triunfo da esperança.
Com Alexandre Santos, o Petro de Luanda, às vezes, exagera no peito em frente. A melhor defesa é o ataque. É verdade, mas o campeão nacional tem de ser muito astuto para não ser penalizado, por algumas das suas armas principais, como a habitual ratoeira que apanha os adversários impedidos.
Por mais que haja recurso ao VAR, nesta fase da Champions, fica claro que os tricolores não podem errar para serem absolvidos pelo vídeo-árbitro.
Uma equipa experiente como o TP Mazembe não precisa de muito lume para incendiar todo o jogo. O Petro deve ser constante e inabalável para impedir que a águia construa um ninho confortável, para meter os ovos do seu futebol ofensivo.
Quanto mais tempo a bola estiver no meio-campo do anfitrião, mais facilmente os tricolores terão a oportunidade de voltar a sorrir em Lubumbashi, como em 1988, quando venceram por 1-0. Com certeza, a eliminatória não ficará resolvida nesses primeiros 90 minutos, mas o que acontecer esta tarde será determinante para o desfecho final.
É um sinal de alerta que o campeão angolano não pode ignorar nunca, se quiser entrar com a mão na massa no jogo da segunda "mão", no dia 6 de Abril, no Estádio 11 de Novembro.
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