Dos quatro semi-finalistas da Taça de Angola, o Petro de Luanda é o mais titulado, seguido pelo 1.º de Agosto e do Interclube, enquanto o FC Bravos do Maquis nunca festejou a conquista da segunda maior competição futebolística nacional.
Dois golos, um em cada parte, ditaram a vitória do 1” de Agosto, domingo, sobre o Kabuscorp do Palanca, por 2-0, no Estádio 11 de Novembro, confirmando a passagem às meias-finais da Taça de Angola. Os agostinos enfrentam o arqui-rival, Petro de Luanda, nas meias-finais na próxima quarta-feira.
A Selecção Nacional sénior para amputados de futebol está inserida no Grupo D, ao lado da Tanzânia, Serra Leoa e Rwanda, do Campeonato das Nações Africanas de Futebol para Amputados (AAFCON), a disputar-se de 18 a 29 de Abril próximo, na cidade do Cairo, Egipto, ditou, sábado, o sorteio, realizado no país anfitrião da prova.
Colocado no Grupo D, o vice-campeão mundial vai discutir o acesso aos "quartos” para passar a próxima fase da prova, uma vez que ostenta o rótulo de favorito à liderança da série.
A Tanzânia aparece como a segunda força com relativo ascendente sobre a Serra Leoa que, dentro das quatro linhas, não se afigura um adversário fácil de passar a bel-prazer e pode contrabalançar o grupo.
Por esse motivo, Angola, a selecção número um do ranking mundial, tem a obrigatoriedade de fazer uma prestação acima da média, em contraste aos Para-Jogos Africanos que ocorreram no ano passado no Ghana onde se quedou no quarto lugar.
Augusto Baptista "Cheto” e pupilos lutam na prova africana, durante 11 dias, de modo a conquistar o título, bem como melhorar a prestação no CAN de 2021, que decorreu em Dar-es-Salaam na Tanzânia, onde não passou para além do terceiro lugar.
Reconquistar o troféu, que foge desde 2019, deve ser a arma de arremesso do esquadrão nacional, porquanto o estatuto de vice-campeão, obtido no Campeonato do Mundo da Turquia de 2022 e o Mundial conquistado em 2018, obriga a Selecção Nacional a erguer o inédito troféu da maior montra do futebol continental na vertente amputada.
Por outro lado, Nigéria, Camarões, Burundi, e Egipto compõem o Grupo A. Os Faraós, anfitriões da competição, têm a maior força colectiva e capacidade competitiva entre os quatro candidatos ao primeiro lugar do agrupamento, em oposição à Nigéria.
A Série B é composta por Marrocos, Libéria, Uganda e Senegal. A selecção da Libéria pontifica-se no expoente máximo, para seguir em frente, e garantir o troféu, após perder na final com o Ghana na edição passada do CAN.
Contudo, discute com o Marrocos a liderança do grupo, que pode ser dominada pelo signo do equilíbrio. Por último, o Ghana está na "pole position” das selecções a garantir o apuramento a fase seguinte do Grupo C, integrada pela Argélia, Quénia e Gambia. Os ghanenses, por força da conquista do CAN de 2021, possuem argumentos suficientes para chamarem a si a qualificação, a fim de revalidarem o troféu em disputa, numa série em que terão, à partida, a concorrência com a congénere da Argélia.
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