A Suíça acolhe, entre hoje e domingo, a Conferência para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.
Uma operação internacional, envolvendo países europeus e os Estados Unidos, desmantelou “uma infraestrutura crítica” na Internet e “interrompeu” plataformas de comunicação ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico, além de deter nove suspeitos em Espanha, anunciou nesta sexta-feira a Europol.
O Presidente da China, Xi Jinping, tem prevista uma visita de Estado a França, de 6 a 7 de Maio, para discutir, com o homólogo francês, Emmanuel Macron, temas ligados às relações bilaterais e internacionais, como a guerra na Ucrânia, anunciou, segunda-feira, o Palácio do Eliseu.
A visita a França marca o início da primeira deslocação de Xi Jinping à Europa desde a pandemia de Covid-19. De acordo com a imprensa francesa, Xi Jinping vai visitar a Sérvia e a Hungria de 8 a 10 de Maio.
"Esta visita tem lugar por ocasião do 60.º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países e ocorre na sequência da visita do Presidente a Pequim e Cantão em Abril de 2023”, explicou a Presidência francesa num comunicado de imprensa.
Acrescentou que os contactos vão concentrar-se nas crises internacionais, nomeadamente a guerra na Ucrânia e na situação no Médio Oriente, nas questões comerciais, na cooperação científica, cultural e desportiva, bem como nas acções comuns para enfrentar os desafios globais, em particular a emergência climática, na protecção da biodiversidade e a situação financeira dos países mais vulneráveis.
No ano passado, na República Popular da China, o líder francês, Emmanuel Macron, apelou a Xi Jinping para "chamar a Rússia à razão” relativamente à Ucrânia "e para que todos regressem à mesa das negociações”.
O Presidente chinês disse, na altura, que estava pronto para contactar o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de acordo com a delegação francesa. O contacto telefónico teve lugar pouco tempo depois, mas os progressos diplomáticos esperados por Paris na frente russo-ucraniana não evoluíram.
Segundo a Agência France Presse (AFP), um ano depois, a "análise francesa não mudou”: Pequim continua a ser o principal aliado político e económico de Moscovo e o diálogo com a superpotência chinesa sobre o conflito ucraniano continua a ser uma prioridade.
"Temos de continuar a envolver a China, que é objectivamente o actor internacional com maior influência para mudar a mentalidade de Moscovo”, disse uma fonte diplomática francesa a AFP, reconhecendo, no entanto, que não se pode esperar uma grande mudança "de um dia para o outro”.
Apelando a uma solução de paz, as autoridades chinesas nunca condenaram a invasão russa. O Presidente russo, Vladimir Putin, deve visitar a República Popular da China também em Maio. "Com esta visita, a França demonstra que é um dos poucos países do mundo capaz de manter canais de discussão a todos os níveis com a segunda maior economia do mundo, a China, numa altura em que as relações com os Estados Unidos e o Reino Unido são tensas. Trata-se de uma mais-valia única para a França”, acrescentou a mesma fonte diplomática.
Em meados de Abril, o chanceler alemão, Olaf Scholz, pediu ao Presidente Xi Jinping, em Pequim, para pressionar Moscovo a parar a "campanha sem sentido” na Ucrânia, afirmando, simultaneamente, o apoio germano-chinês a uma conferência de paz em Junho na Suíça.
Na semana passada, o líder chinês recebeu, também, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, a quem pediu que os Estados Unidos "sejam parceiros e não rivais”.
O secretário de Estado norte-americano disse ter manifestado a Pequim preocupações relativamente ao apoio dado à Rússia, afirmando que a invasão da Ucrânia seria "mais difícil” sem o apoio de Pequim.
Líder francês e chinês com encontro marcado em Paris
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