Um plano de acção para combater casos de violência física, abusos sexuais, psicológicos e ofensas corporais contra crianças foi apresentado, na cidade do Uíge, província com o mesmo nome, pela Organização Não Governamental “Cuidados da infância”, durante um workshop que contou com a presença de entidades governamentais, membros da sociedade civil e representantes dos órgãos de defesa e segurança.
O referido plano está inserido num projecto financiado pelo Banco Internacional de Crédito (BIC) e visa a prevenção e resposta à violência baseada no género, bem como a promoção da paternidade responsável.
O projecto, a ser implementado num período de três anos, conta com a parceria institucional do Gabinete Municipal da Acção Social do Uíge.
A iniciativa visa, também, revitalizar a rede de protecção e promoção dos direitos da criança, identificar e banir os principais problemas que afectam os menores, bem como garantir o seu crescimento saudável.
O administrador da referida ONG, José Caxinda, explicou que o plano de acção tem como objectivo debelar os problemas que afectam as crianças, sobretudo aqueles ligados aos abusos sexuais, gravidez e casamentos precoces, fuga à paternidade e ofensas corporais, garantindo, também, mecanismos de protecção aos menores abandonados (crianças na rua), bem como responsabilização civil e criminal aos infractores, à luz dos direitos humanos.
"A violência contra as crianças é notória, nos últimos tempos, há menores expostos a trabalhos forçados, a serem violentadas sexualmente e outras em abandono total. Por isso, a Organização Não Governamental "Cuidados da infância” realizou o workshop para capacitar os actores sociais, para que o combate à violência e protecção da criança seja uma realidade”, disse.
Por seu turno, a directora do Gabinete Municipal da Acção Social afirmou que, desde Janeiro do corrente ano, foram registados cinco casos de violência contra crianças, com maior destaque para ofensas corporais, sexuais e psicológicas.
Luísa Valentina caracterizou a situação como sendo preocupante, pelo facto de os casos em causa não terem ocorrido apenas nas ruas, mas, também, no seio familiar, onde, muitos, sobretudo os ligados aos abusos sexuais, são, habitualmente, ocultados.
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