Com um sorriso radiante, brilho nos olhos e uma alegria contagiante, Maria Tchilombo, de 38 anos e casada, sub-inspectora do Serviço de Proteção Civil e Bombeiros, tornou-se mãe pela primeira vez aos 37 anos. Numa entrevista ao Jornal de Angola, Maria compartilhou a sua jornada, revelando que, antes de dar à luz a sua filha Thayla Niara, enfrentou desafios e críticas de amigos, vizinhos e até familiares por não conseguir engravidar.
"Há quatro anos de casada, enfrentei dificuldades para conceber e derramei muitas lágrimas. As pessoas diziam que eu tinha problemas e que nunca seria mãe. Hoje, com a minha filha de nove meses, encontro motivação para seguir em frente", partilhou Maria.
Ela recordou-se das desavenças com as amigas devido às fofocas e insultos, chegando a afastar-se de algumas delas. "Minhas amigas falavam coisas negativas sobre mim, e havia pressão da família", recordou.
Maria descobriu a gravidez no segundo mês e, mesmo feliz, teve dúvidas. Fez o teste várias vezes e, ao contar ao marido, ambos ficaram incrédulos. "Para tirar a minha dúvida tive que fazer o exame mais de três vezes, e de seguida contei ao meu esposo que também não acreditava na notícia, pensando que estava a brincar com ele".
Devido à idade e por ser a primeira gravidez, previa-se ser de risco, enfrentou os desafios, mas com acompanhamento médico e repouso, superou as dificuldades.
Maria disse que gostaria muito de poder partilhar a sua alegria com os seus pais, no momento que deu à luz a sua primogénita, pois, naquela altura, já tinha perdido os seus progenitores. "Eu perdi a minha mãe quando tinha 27 anos, depois dessa tragédia o meu pai desempenhou um papel crucial na ausência da minha heroína. Ele foi um herói para mim, e também a pessoa que muito cobrava de mim a dar-lhe um neto e, infelizmente não conheceu a neta porque acabou por morrer um ano antes de eu engravidar", disse ela.
Uma experiência ÚnicaMaria Tchilombo disse que ser mãe, de primeira viagem, foi uma experiência única, hoje sente-se mais corajosa e consegue conciliar a maternidade com o trabalho. Nos primeiros dias de trabalho, contou, foi difícil ter que deixar a Thayla com a babá. "Mas graças a Deus a minha trabalhadora tem cuidado muito bem da minha princesa".
Por precaução, Maria fez o parto em Portugal, enquanto o marido a apoiava à distância. "Infelizmente, o meu marido não viu a nossa filha nascer por causa do trabalho, mas, mesmo distante deu o apoio necessário. A Thayla é uma bebé bem comportada e muito calma, tem uma alimentação super regrada".
A Sub-Inspectora do SPCB contou que o esposo é um bom marido, companheiro e amigo de todos os momentos, ajuda sempre que pode, principalmente quando se trata da filha.
Actualmente, Maria se sente realizada com a chegada da "princesa" Thayla, nome de carinho da filha, e está pronta para os desafios futuros e para fazer crescer a família. Como mãe dedicada, o seu maior desejo é ver a filha crescer com saúde e sucesso. Sempre que completa um mês de vida comemora com um bolo do mês-aniversário. "Sou uma mãe babada e coruja, quero poder ensinar e proporcionar tudo de melhor”, disse ela.
Maria aconselha às mulheres que desejam ser mães a persistirem nos seus sonhos, manter a fé, buscar orientação especializada e confiar na força da oração.
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