Num jogo que se adivinha impróprio para cardíacos, os eternos rivais Petro de Luanda e 1. ° de Agosto discutem hoje às 16h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, a passagem para os quartos de finais da taça de Angola.
A cidade de Luanda abriu as portas, esta quarta-feira, para a disputa do Campeonato de Ténis denominado Taça Davis África, competição que decorre de hoje até ao dia 22 do corrente mês, na Academia de Ténis Kikuxi Villas Club.
A margem de erro do 1º de Agosto é quase nula, diante do União de Malanje. Os militares têm de ganhar para evitarem a segunda rasteira consecutiva ante um adversário primodivisionário.
O jogo desta tarde, no França N’dalu, a partir das 16h00, pode não ter sentido único, mas vai exigir dos militares todo o poder de eficácia possível, para somarem mais três pontos, desafio que suplanta o Santa Rita - São Salvador, às 15h00, no 4 de Janeiro.
Os militares fazem contas para evitar mais atrasos. Os rivais ainda não estão com passada larga, mas, aos poucos, começam a chegar à zona de conforto. Daí que não pode haver facilidades e com muitas ou poucas dificuldades, o 1º de Agosto sabe qual é a única exigência que deve cumprir, para devolver a tranquilidade aos adeptos.
Algo intermitente nos jogos em que tem de mostrar todo o seu poder de fogo, os rubro negros estão diante de uma encruzilhada, mas, talvez, nem seja necessário esperar até ao apito final, para ver a escolha acertada da equipa.
Os jogos não se ganham só com o peso das camisolas. Os comandados de Filipe Nzanza têm de mostrar quem é que manda no França N'dalu, mas não podem adiar o que sabem e podem faze-lo muito bem. A paciente atitude de espera pode relançar a esperança do União de Malanje de voltar a surpreender em Luanda, como sucedeu frente ao Petro de Luanda.
Uma vitória do 1º de Agosto é uma questão mais do que consensual, até mesmo no seio do adversário. Contudo, deve acautelar-se para não fazer da ansiedade um desnecessário fardo adicional. A necessidade de vencer, não pode ser a qualquer preço, pois, a pressa pode estragar a perfeição ofensiva ambicionada pelos pressionados militares.
Até certo ponto, o União de Malanje não escolheu o momento exacto para lançar o grito de socorro. Seguramente, não vai chegar ao França N’dalu em carrinhas, como sucedeu em casa com o FC Bravos do Maquis.
O que acontece nos bastidores tem sempre consequências no relvado e ninguém está a inventar desculpas, para o provável desaire do primodivisionário, mas não é bom ver que questões extra-campo estão a afectar aquilo que deveria ser o verdadeiro rendimento da equipa no campeonato.
O 1º de Agosto não tem a ver com os problemas do União de Malanje, mas não se pode deixar distrair com o que pode se tornar uma perigosa manobra de diversão. Quanto mais cedo os militares engatilharem para a vitória, mais cedo o adversário vai perceber que tem chances reduzidas de conseguir erguer o pescoço, para livrar-se de uma derrota esperada.
Duelo de Santos
Aflitos pelos resultados que tardam a pegar de estaca, o Santa Rita e o São Salvador têm tudo o que precisam para protagonizar um duelo renhido no Estádio 4 de Janeiro, recinto que demora a se tornar no local sagrado dos católicos.
Mal em todos os aspectos, a equipa da casa está com dificuldades de encontrar a estabilidade competitiva, para estar confortável no campeonato. A dificuldade de dar sequência a onda de bons resultados, impede a equipa de subir mais degraus na classificação.
As jornadas já disputadas não ajudaram a dissipar todas as dúvidas, quanto ao real valor competitivo do São Salvador do Kongo. Uma semana pode fazer um resultado estrondoso, como o empate frente ao 1º de Agosto, mas logo a seguir é capaz de fracassar com uma equipa mais fraca.
O Santa Rita nem no sonho chega perto do 1º de Agosto, mas é a atitude competitiva do visitante que vai determinar, se o que fez na jornada passada é ou não garantia de um bom resultado. Quem força candidatos ao título a correr atrás do prejuízo, tem a obrigação de fazer mais e melhor no jogo seguinte!
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LoginDos quatro semi-finalistas da Taça de Angola, o Petro de Luanda é o mais titulado, seguido pelo 1.º de Agosto e do Interclube, enquanto o FC Bravos do Maquis nunca festejou a conquista da segunda maior competição futebolística nacional.
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