Sociedade

Mais mestres de artes e ofícios à disposição do mercado de trabalho

André Brandão | Ndalatando

A província do Cuanza-Norte conta, com mais de 147 mestres de artes e ofícios, formados em centros do Instituto Nacional de Formação Profissional (INEFOP), durante o primeiro ciclo formativo de curta e média duração, em especialidades de mesa e bar, decoração, informática, cozinha e pastelaria.

25/05/2024  Última atualização 14H30
Mais de 147 profissionais de especialidade estão disponíveis para o mercado do trabalho © Fotografia por: André Brandão | Ndalatando

O chefe de secção dos serviços gerais e administrativos do centro de formação profissional de Ndalatando, Luís Matias Cabral, explicou que, para a primeira fase do ciclo formativo de 2024, foram inscritos 1.467 candidatos e matriculados 185 jovens, entre os quais, 97 mulheres.

Durante o acto de encerramento do primeiro ciclo, que aconteceu em simultâneo em sete municípios, foi, também, feita a abertura formal da segunda fase de formação de curta e média duração, sob o lema "Formação profissional moderna e inclusiva, a chave para o desenvolvimento do capital humano”.

Luís Matias Cabral deu a conhecer que, para a segunda fase dos cursos de curta e média duração, foram inscritos e matriculados 185 jovens, dos quais, 105 do sexo feminino.

Alguns dos recém-formados, sublinhou, vão beneficiar de estágios remunerados na Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE), na emissora local da Rádio Nacional de Angola (RNA) e no restaurante Oásis.

Segundo o responsável local do INEFOP, os estágios remuneratórios têm a duração de três meses, podendo ser revogados para seis, devendo os técnicos médios receber 36 mil kwanzas em pequenas empresas e os de nível superior, 60 a 80 mil kwanzas.

Para a carteira profissional, acrescentou, os interessados, ainda que não tenham formação média, podem se candidatar, devendo ser submetidos a um teste de aptidão. "Serão passadas carteiras profissionais de primeira, segunda e terceira classe, dependendo do nível de escolaridade e de formação profissional do candidato”.

Luís Matias Cabral realçou que, ao longo dos anos, tem sido cada vez mais desafiante a procura de emprego, sendo, por isso, fundamental que os jovens tenham formação profissional, para melhor servir o mercado de trabalho.

"Os recém-formados nesta fase do primeiro ciclo de formação de curta e média duração têm o caminho aberto para outras oportunidades no INEFOP, que dá a possibilidade de concorrerem para estágios e carteiras profissionais”, explicou.

O chefe de secção dos serviços gerais e administrativos do centro de formação profissional de Ndalatando aconselha os empresários a procurarem os centros de formação do INEFOP, que, todos os anos, coloca à disposição do mercado de trabalho mão-de-obra qualificada.

De referir que a fábrica têxtil da SATEC, no Dondo, município de Cambambe, empregou, nos últimos meses, segundo Luís Matias Cabral, cerca de 800 jovens formados em centros de formação profissional.

Alguns recém-formados, entrevistados pelo Jornal de Angola, foram unânimes em dizer que estão aptos para o mercado de trabalho e dar o seu melhor para o desenvolvimento sustentável do país.

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