O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, reuniu-se, na manhã desta quarta-feira, em Macau, na República Popular da China, com presidente do CGGC Grupo, Tan Hua, para analisar o estado de execução das obras da barragem de Caculo Cabaça, em construção no Cuanza-Norte.
O Parlamento reúne-se, esta na quarta-feira, para a discussão e votação na generalidade de um conjunto de diplomas legais, dos quais a proposta de Lei sobre Lei sobre crimes de vandalismo e de bens e serviços públicos, para além da lei de alteração ao passaporte angolano, e regime de entrada de cidadãos.
O Gabinete Provincial da Saúde no Cuanza-Sul registou, durante o último semestre do ano passado, 9.158 casos de gravidez precoce que fizeram com que muitas adolescentes e jovens deixassem de estudar.
Os dados foram apresentados, durante uma palestra, pela directora do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade do Género, Marta Muhongo, que considerou preocupante o crescente número de ocorrências.
Durante a palestra, que decorreu sob o lema "O fenómeno da gravidez e casamentos prematuros”, Marta Muhongo explicou que o principal objectivo é educar e sensibilizar as famílias e a sociedade em geral sobre o impacto negativo que a situação acarreta, visando à sua redução. A província, disse, registou 1.736 casos de gravidez precoce, durante o mês de Janeiro do corrente ano, dos quais 435 no município da Cela.
Marta Muhongo deu a conhecer que sete por cento dos casos de abandono escolar estão ligados à gravidez precoce, realçando a necessidade da sociedade e demais instituições se engajarem em acções que visam intensificar o trabalho de prevenção da gravidez na adolescência.
A palestra foi promovida no âmbito da campanha nacional "Juntos contra a gravidez e o casamento precoce em Angola”, que está no seu segundo ano de implementação. "A situação clama por uma intervenção multissectorial e da sociedade, só assim poderemos desencorajar as práticas culturais que incentivam a gravidez e o casamento prematuro nas comunidades”, sublinhou.
A gravidez e o casamento precoce em África, acrescentou, são considerados práticas culturais que afectam as meninas e constituem uma das formas de violação dos direitos da criança, tendo como principais causas a pobreza, factores religiosos e razões resultantes dos conflitos familiares, como a violência doméstica.
A directora lembrou, igualmente, que a gravidez e o casamento precoce forçam as meninas a assumir responsabilidades para as quais não estão preparadas fisicamente e psicologicamente, pois, na sua maioria, interrompe os estudos e diminui a possibilidade de progredir no mercado de trabalho.
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