Economia

Compra de combustíveis para consumo interno atinge 12 mil milhões de dólares

Joaquim Suami

Jornalista

Angola empregou 12 mil milhões de dólares na importação de 21.241.019 toneladas métricas de combustíveis líquidos para o consumo no mercado interno, ao longo dos últimos seis anos, anunciou, ontem, em Luanda, o director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP).

22/05/2024  Última atualização 12H50
Luís Fernandes, director-geral do IRDP © Fotografia por: EDIÇÕES NOVEMBRO

Luís Fernandes, que apresentou os dados por ocasião das celebrações do sexto aniversário da criação do IRDP, referiu que do volume adquirido, 15.566.745 toneladas métricas foram adquiridas com a importação e 5.674.274 no mercado interno, principalmente na Refinaria de Luanda.

De acordo com o director-geral do IRDP, durante o período, o país detinha uma capacidade de armazenamento de 675.968 toneladas métricas de combustíveis líquidos e 11.727 em gás de petróleo liquefeito (GPL).

Luís Fernandes apontou que, para o país reduzir os custos com aquisição dos derivados do petróleo, sobretudo do gasóleo e gasolina, o Executivo  criou uma estratégia para auto-suficiência dos combustíveis líquidos, que passa pela conclusão da modernização e ampliação dos vários terminais oceânicos, como o de Cabinda, que vai ter uma capacidade de processamento 60 mil barris por dia (bpd), a do Soyo, com uma de 100 mil bpd e do Lobito com 200 mil bpd.

O director-geral do IRDP destacou que a conclusão da construção da primeira fase do Terminal Oceânico da Barra do Dande, prevista para Novembro deste ano, com capacidade de 582 mil metros cúbicos, vai contribuir para o aumento das capacidade de refinação dos derivados do petróleo para o país.

Até ao final do primeiro trimestre deste ano, o IRDP registou a existência de 900 postos de abastecimento em estado operacional em todo o país. O gestor indicou que, neste período, foram emitidas 11.669 autorizações para importação de óleos e lubrificantes. Deste valor, 6.523 autorizações foram destinadas para comercialização, que representa 56 por cento, e 5.146 para o consumo, que corresponde a 44 por cento. 

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