A consultora Oxford Economics considerou, esta segunda-feira, que a manutenção do ‘rating’ de Angola pela agência de notação financeira Standard & Poor’s sublinha a capacidade de Angola servir a dívida nos próximos até 2027 sem financiamento externo.
"Os comentários dos peritos da S&P sobre o facto de o governo estar activamente a gerir os pagamentos de dívida nos próximos anos mostra que pensam que o país tem recursos suficientes para pagar as elevadas prestações e maturidades nos próximos três anos, desde que não existam choques adversos”, lê-se num comentário à manutenção do ‘rating’ de Angola no nível B-.
No comentário enviado aos clientes, citado pela Lusa, o departamento africano desta consultora britânica escreve que "a S&P diz que baixaria o ‘rating’ de Angola se um choque externo, como uma descida acentuada do preço global do petróleo ou outra quebra da taxa de câmbio, ou problemas internos limitassem a capacidade do governo para pagar o serviço da sua dívida comercial externa”.
O documento aponta, também, que o país poderia "melhorar a classificação de crédito se as reformas económicas sustentarem uma recuperação económica de base ampla, juntamente com uma redução melhor do que a esperada dos custos do serviço da dívida e maiores reservas de moeda estrangeira”.
Para os analistas da Oxford Economics, "há suficientes desenvolvimentos positivos para sugerir que a produção petrolífera vai conseguir uma recuperação ligeira em 2024, num contexto em que o robusto crescimento do sector não petrolífero deve ser mantido”, o que, concluem, torna provável que Angola consiga servir a sua dívida sem ter de recorrer a financiamento externo adicional.
Na análise que acompanha o anúncio da manutenção do ‘rating’, a 19 de Fevereiro, a S&P diz que "apesar das vulnerabilidades continuarem prementes, a dívida do Governo vai descer de quase 90%, no ano passado, para 76% no final de 2027, devido à consolidação orçamental e ao facto de o aumento da inflação resultar num crescimento do PIB que ultrapassa a acumulação de dívida”.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO coordenador Regional do Banco Africano de Desenvolvimento para Aquisições Públicas, Amílcar Bilale, disse, hoje, em Luanda, que a contratação pública em Angola é transparente e que o Governo tem implementado critérios e mecanismos capazes de serem avaliados.
O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, vai presidir a sessão inaugural do 1.º encontro metodológico sobre o Direito Administrativo, a ter lugar, quinta e sexta-feira, na extensão da Universidade Católica.
Num jogo que se adivinha impróprio para cardíacos, os eternos rivais Petro de Luanda e 1. ° de Agosto discutem hoje às 16h00, no Estádio Nacional 11 de Novembro, a passagem para os quartos de finais da taça de Angola.