A Organização das Nações Unidas (ONU) considera importante incutir hábitos sustentáveise consciência climática nas famílias desde cedo, pelo papel que desempenham na transmissão de valores ao longo de gerações.
A necessidade de investimentos avultados em tecnologia, a promoção de capacidades nos recursos humanos, a existência de boas regulamentações e estratégias constituem alguns dos desafios para a transformação tecnológica em África, segundo o especialista senegalês em Telecomunicações Iboun Taimiya Silla.
Ao intervir numa conferência sobre "A transformação Digital em África e a Necessidade do Investimento em Pesquisa e Desenvolvimento”, promovida pelo Instituto Superior Politécnico Independente (ISPI), o também PhD em Ciências Aplicadas à Macro-electrónica e Telecomunicações sem fio afirmou que o continente africano precisa de uma mudança de paradigma, pois tem a oportunidade de criar riqueza, apelando aos jovens a estarem na linha da frente deste processo.
"As soluções digitais devem estar no centro do desenvolvimento e precisa-se investir mais nas infra-estruturas e o Governo tem a sua responsabilidade no processo, com a criação de condições estruturais para que o sector privado crie mais postos de trabalho”, sugeriu.
Para o especialista, África precisa que os governos permitam a competição digital para que as startups ou iniciativas possam ser criadas.
"Se criarmos um sector privado forte, as multinacionais do mundo irão investir em África com verbas que ajudarão a receber tecnologias, o contrário não é possível”, sublinhou.
O especialista alertou para os governos e operadoras terem em atenção as coberturas demográfica e geográfica no processo de transformação tecnológica de determinado território. A primeira vai focar-se em apenas algumas áreas, mas a segunda, o país inteiro.
Para a vice-presidente do ISPI para os assuntos académicos, Mariana Teixeira, a indispensabilidade do continente africano fazer do desenvolvimento socioeconómico digital uma prioridade é elevada, pois a transformação digital é uma força motriz para o crescimento inovador, inclusivo e sustentável.
Segundo a docente, a digitalização cria empregos, combate a pobreza, reduz a desigualdade, facilita a prestação de bens e serviços e contribui para a concretização da Agenda 2063 e para o alcance dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.
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