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1º de Maio sem desfile nem manifestações

As Centrais Sindicais decidiram fazer, hoje, um protesto em silêncio, em sinal de tristeza pelo custo de vida dos trabalhadores angolanos.

01/05/2024  Última atualização 09H37
© Fotografia por: DR

Por deliberação, ninguém vai à rua fazer a habitual marcha, que marca o Dia Internacional do Trabalhador, como forma de protesto.

Segundo o porta-voz das centrais sindicais, Teixeira Cândido, a data serve de reflexão, numa decisão unânime da União Nacional dos Trabalhadores Angolanos- Central Sindical (UNTA-CS), Central Geral de Sindicatos Independentes e Livres de Angola (CGSILA) e a Força Sindical Angolana (FSA-CS).

Este ano, as centrais sindicais decretaram uma greve geral interpolada em três fases. A primeira decorreu entre os dias 20 e 22 de Março, a segunda entre 22 e 30 de Abril. A terceira e última fase da greve pode ter duração de 11 dias, com início previsto para 3 de Junho.

Teixeira Cândido esclareceu que desde a entrega do Caderno Reivindicativo ao Governo, no ano passado, a classe representativa dos trabalhadores não recebeu outra proposta que pudesse impedir o ciclo de greves.

No Caderno Reivindicativo, as centrais sindicais exigiam um Salário Mínimo Nacional de 245 mil kwanzas e no decurso das negociações reduziram para 100 mil kwanzas. As centrais sindicais exigiam, também, o reajuste do salário da Função Pública, na ordem de 250 por cento e a redução do Imposto de Rendimento de Trabalho (IRT) em 10 por cento.

 
Moxico

No Moxico, as comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, que se assinala hoje, vão ser marcadas por  momentos de  reflexão, na sequência  das reivindicações apresentadas pelas Centrais Sindicais.

Em declarações ao Jornal de Angola, o secretário-geral dos Sindicatos no Moxico, Edmundo Cabeia, informou que este ano não haverá desfile como acontecia no passado.

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