A ministra das Finanças chefiou uma delegação angolana que participou, desde segunda-feira passada até domingo, em Washington, nas reuniões de Primeira do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional (FMI). Em entrevista à Rádio Nacional e ao Jornal de Angola, Vera Daves de Sousa fez um balanço positivo das reuniões – oitenta, no total –, sendo que, numa delas, desafiou a Cooperação Financeira Internacional (IFC) a ser mais agressiva e ousada na sua actuação no mercado angolano. O vice-presidente da IFC respondeu prontamente ao desafio, dizendo que até está a contar ter um representante somente focado em Angola e não mais a partilhar atenção com outros países vizinhos na condução local do escritório do IFC. Siga a entrevista.
Kaissara é um poço de revelações quase inesgotável, como a seguir verão ao longo desta conversa, em que aponta os caminhos para um futuro mais consequente da modalidade; avalia o presente das políticas adoptadas sobre a massificação e formação. Mostra-se convicto de que o país pode, sim, continuar a ser a maior potência africana do Hóquei em Patins
O O bispo da Diocese de Ndalatando, Dom Almeida Canda, apela cada cidadão a “dizer paz” através da sua vida, do seu agir, do seu rosto. Em entrevista ao Jornal de Angola, Dom Almeida Canda defende, contudo, um investimento no desenvolvimento e na justiça social, argumentando que a ausência crónica da justiça social pode beliscar a paz.
Há 21 anos que a pomba da paz voa livremente no céu azul de Angola. Em caminhada longa e árdua, Angola deu e continua a dar passos significativos na implementação do processo de paz. Agradeçamos a todos esta dádiva, tornando-nos dignos dela. Quantos desejos enchem a alma de cada um de nós, ao fazer menção aos 21 anos da restauração de Angola!
Eu desejo, como angolano, que todos nos comportemos uns com os outros em conformidade com o nome com que nos definimos, por sermos todos irmãos da mesma Pátria. E que vejamos, em cada irmão, por quem passamos, com quem trabalhamos, o próximo, a imagem e semelhança de Deus. Deste modo, poderemos trilhar um caminho seguro para se manter a paz e nela acreditarmos.
Na
sua visão, a paz em Ango- la está completamente consolidada?
Como se sabe, a paz é um processo de amadurecimento e de crescimento. Ela é um bem árduo e tem de ser conquistada passo a passo. A paz nunca se alcança de uma vez para sempre, antes, deve estar constantemente a ser edificada, as causas nobres exigem uma dose maior de compromisso, tenacidade e doação.
Já passamos por momentos difíceis e houve uma grande mobilização e sacrifícios para ultrapassá-los. Não nos podemos deixar sucumbir quando já desfrutamos dos frutos da paz. Precisamos de cuidados e vigilância para que se consolide na rocha firme. Vale a palavra de Gandhi para nós como "um ideal nunca totalmente atingível”.
"Para cada um de nós permanece uma missão constante a aceitação de nós mesmos. Trágico é viver alguém em guerra civil consigo mesmo”.
O
que é que cada cidadão deve fazer para a manutenção da paz?
Cada cidadão é chamado a "dizer paz” através da sua vida, do seu agir, do seu rosto. É urgente consolidar o que já se alcançou, traduzindo na vida familiar, social e política o princípio do apóstolo Paulo: "vencer o mal com o bem” (Rom 12, 21).
Cada um verá qual é o sector da sua vida, do seu partido e a região do seu coração onde é mais necessário hastear a bandeira branca da paz. Urge fazer guerra à guerra dos nervosismos, das impaciências e intolerâncias, deixando-nos guiar por ideais construtivos e não por emoções derrotistas.
Somos todos convocados para combater o bom combate da alegria, da serenidade, da paz e do progresso social. Serve sempre de estímulo o ensinamento de Santo Agostinho, que considerava sublime e divina, a tarefa de buscar a tranquilidade da ordem entre os cidadãos, com a máxima de que "Deve querer-se a paz, mesmo quando se é constrangido à guerra".
Quais
são os principais problemas que podem beliscar a paz em Angola?
Uma paz verdadeira passa necessariamente pelo desenvolvimento e pela justiça social.
Se é verdade que o desenvolvimento favorece a paz, também é verdade que a paz é factor de desenvolvimento. Por outro lado, a ausência crónica da justiça social pode beliscar a paz. A paz é obra da justiça mas, também, diz a razão humana, onde não há justiça social não pode haver paz, como ensina a experiência.
Se a paz é a tranquilidade da ordem como ensina Santo Agostinho, onde houver desordem, falta a tranquilidade, e onde faltar a tranquilidade, não há paz.
Daí
a necessidade impreterível de promover o desenvolvimento e a dimensão social da
justiça.
A conquista da paz garante necessariamente a justiça social?
A dimensão social da justiça assenta em vários pilares, que são o seu insubstituível suporte, a saber: direito à educação, saúde, assistência, habitação, água potável, energia e emprego. O mesmo é dizer que a base de toda a tranquilidade e paz sociais está no reconhecimento e coerente respeito pelo primeiro artigo dos Direitos Humanos, o qual vem a ser um resumo e como o fundamento de todos os outros direitos. Reza, assim, que todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns com os outros com espírito de fraternidade. Urge, pois, que a dimensão social seja revigorada com maior escuta do nosso contexto social e com acções adequadas, compreendendo formação da consciência moral dos cidadãos, programas para inclusão e desenvolvimento humano integral das pessoas que vivem múltiplas dimensões de pobreza extrema, programas que incluam retransmissão de valores, combate à corrupção e apelos aos gestores públicos a pautarem o seu comportamento pela justiça social.
No
seu entender, quais são os principais ganhos da paz na província do
Cuanza-Norte?
Entre os ganhos da paz na província do Cuanza-Norte, merece especial consideração o sector energético.
Felicitamos o Governo da Província por este bem tão precioso e pelo esforço empreendido na extensão da rede a todos os municípios.É desejo de todos que o programa contemple, também, as comunas que não foram abrangidas na primeira fase. Que o Governo invista ainda mais neste sector para a cobertura total da província, que honre os compromissos assumidos nas últimas eleições, para que haja honradez na palavra e acção. Só procedendo assim os governantes se tornam dignos da confiança do povo.
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LoginEm entrevista exclusiva ao Jornal de Angola, a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, fez a radiografia do sector, dando ênfase aos avanços registados em 22 anos de paz. Neste período, houve aumento do número de camas hospitalares, de 13 mil para 41.807, e da rede de serviços de saúde, que tem, actualmente, 3.342 unidades sanitárias, das quais, 19 hospitais centrais e 34 de especialidade. Sobre a realização de transplantes de células, tecidos e órgãos humanos, a ministra disse que, com a inauguração de novas infra-estruturas sanitárias e a formação de equipas multidisciplinares, o país está mais próximo de começar a realizar esses procedimentos
Assume-se como uma jornalista comprometida com o rigor que a profissão exige. Hariana Verás, angolana residente nos Estados Unidos da América há mais de 20 anos, afirma, em exclusivo ao Jornal de Angola, que os homens devem apoiar as mulheres e reconhecer que juntos são mais fortes e capazes de construir uma sociedade equitativa e próspera. A jornalista fala da paixão pela profissão e da sua inspiração para promover as boas causas do Estado angolano, em particular, e de África, em geral.
Por ocasião do Dia Nacional da Juventude, que se assinala hoje, o Jornal de Angola entrevistou o presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, que aconselha os jovens a apostarem no empreendedorismo, como resposta ao desemprego, que continua a ser uma das maiores preocupações da juventude angolana.
No discurso directo é fácil de ser compreendida. Sem rodeios, chama as coisas pelos nomes e cheia de lições para partilhar com as diferentes áreas e classes profissionais. Filomena Oliveira fala na entrevista que concedeu ao Jornal de Angola em Malanje sobre a Feira Agro-industrial, mas muito mais da necessidade de os organismos compreenderem que só interdependentes se chegará muito mais rápido aos objectivos.
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O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
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O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.