O município do Cazenga, em Luanda vai realizar, nos dias 21 e 22 do mês em curso, na praça do Kima Kieza, uma Feira da Saúde, enquadrada no projecto Saúde à Porta de Casa.
O Serviço de Investigação Criminal de Luanda (SIC-Luanda) deteve hoje, quatro cidadãos, com idades compreendidas entre 27 e 45 anos, acusados de roubaram uma viatura em que os mesmos alugaram e depois mataram o motorista.
As obras de macro drenagem da cidade de Cabinda, paralisadas há mais de cinco anos, reiniciaram, há dias, e vão contemplar a construção de nove quilómetros de valas de drenagem a céu aberto.
O projecto, a cargo de uma empresa chinesa, vai custar aos cofres do Estado mais de 230 milhões de dólares e visa mitigar os problemas de inundações que ocorrem um pouco pela cidade de Cabinda e bairros periféricos em época chuvosa.
A cidade de Cabinda e maior parte dos bairros situados na zona baixa têm sido fortemente fustigados com grandes camadas de areia e de resíduos sólidos arrastados pela corrente das águas das chuvas, tudo por conta das construções anárquicas que foram feitas nas encostas do Morro do Tchizo, uma vasta área antes protegida por pequenos arbustos e outros tipos de vegetais, que davam maior consistência às terras, impedindo, deste modo, o seu desmoronamento e consequente desestruturação do ecossistema terrestre.
Em função disso, as valas de drenagem que estão a ser construídas partem precisamente do Morro do Tchizo, passando pelas principais linhas de água no interior do bairro primeiro de Maio, desembocando na zona costeira do Luvassa Sul.
A governadora de Cabinda, Mara Quiosa, visitou, ontem, o perímetro onde se desenvolvem os trabalhos para constatar o andamento das obras, tendo, na ocasião, referido que as mesmas, quando concluídas, vão reduzir significativamente "as inundações que a cidade e bairros periféricos têm estado a registar em tempo chuvoso”.
As obras, acrescentou, vão melhorar a drenagem das águas pluviais que têm estado a causar muitos constrangimentos aos moradores. Mara Quiosa anunciou, na ocasião, o realojamento de algumas famílias para zonas mais seguras, cujas casas estão no perímetro onde decorrem as obras.
O administrador municipal adjunto para a Área Técnica e Infra-Estruturas, Luís Yebo, disse que, se o projecto retomado for concluído, "haverá pouquíssimas possibilidades de se registar transbordo de águas pluviais nos bairros. As obras, acrescentou, estão a ser executadas com material consistente, com base em betão rígido e, reforçou, ao longo das valas serão construídas estradas para tornar o perímetro totalmente requalificado. "Ao longo das valas serão colocadas corrimãos para permitir a circulação com seguração dos cidadãos, incluindo pequenas travessias quer de um lado quer de outro”, informou.
Avelino Yebo deplorou o modelo anterior de valas de drenagem construídas em tempos idos na cidade de Cabinda, que se caracterizavam por uma estrutura totalmente cobertura, por implicarem elevados custos para a sua manutenção, contrariamente ao tipo que está a ser construído a céu aberto, fácil de limpeza.
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