Desporto

Petro derrota Kabuscorp e encurta diferença pontual

Elsa Arroz

Jornalista

Sem grandes dificuldades, o Petro de Luanda venceu, ontem, o Kabuscorp do Palanca, por 3-0, em jogo referente à 12ª segunda jornada da prova, disputada no Estádio dos Coqueiros, encurtando, assim, a distância para a liderança do Girabola.

10/02/2024  Última atualização 10H55
© Fotografia por: EDIÇÕES NOVEMBRO

Em sexta-feira de sol aberto, com a temperatura a rondar os 31 C, os artistas da bola estavam prontos para brindar os mais de 11 mil adeptos presentes no mítico recinto desportivo na baixa luandense.

O Kabuscorp, com um show de bola, dominou os primeiros 10 minutos da partida, com o Petro de Luanda a revelar bastante dificuldades para sair a jogar e desbobinar o seu futebol característico.

Quando eram decorridos oito minutos, o atacante Benarfa teve nos pés a oportunidade de inaugurar o marcador, a não conseguir aproveitar uma saída em falso do guarda-redes Hugo Marques.

Os tricolores não encontravam o caminho marítimo para ultrapassar o meio-campo dos palanquinos, um empecilho que deixava o corpo técnico apreensivo.

Neste período, Castro agradeceu a "prenda de São Valentim” dada pelos defesas petrolíferos, mas que o suspeito do costume, Benarfa, não teve a perspicácia suficiente para "bater” o guarda-redes petrolífero. Um falhanço que, nos minutos seguintes, custaria caro aos palanquinos orientados por Zeca Amaral.

Como se diz, na gíria futebolística, quem não marca sofre. Foi nesta toada que, coincidência ou não, no minuto 20', o camisola 20  do Petro, Touro, na primeira oportunidade, recebeu os ingredientes "confeccionados” por Eddie Afonso e fez o gosto ao pé. Estava inaugurado o marcador.

O golo caiu como um balde de água fria para a equipa da Rua F, do bairro do Palanca, que acabou por baixar as linhas ofensivas. Se 1-0 já estava complicado, o pior havia de surgir, pois, oito minutos depois, Guedes ampliou a vantagem para 2-0.

No reatamento, com o objectivo de alterar a história do jogo, o técnico palanquino mexeu no xadrez, ao substituir Téo e lançar Kenge Kay. Contudo, não evidenciou argumentos suficientes para contrapor a muralha defensiva do Petro, que conseguiu conservar a vantagem alcançada na primeira parte.

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