Coronavírus

OMS conta com o apoio da UE para combater desigualdades

A OMS disse contar com o apoio da Comissão Europeia para combater as desigualdades no acesso às vacinas contra a Covid-19, indicando que “mais de 200 países ainda não administraram uma única vacina”.

25/02/2021  Última atualização 11H00
Comissão Europeia para combater as desigualdades © Fotografia por: DR
"A pandemia salientou as sinergias e forças entre a ciência e os negócios, mas também algumas tensões”, começou por dizer o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa videoconferência, terça-feira, sobre a forma como a Covid-19 alterou a política de investigação e inovação (I&I).
De acordo com o responsável, "até agora, foram administradas mais de 180 milhões de doses de vacinas” contra a Covid-19, das quais "mais de metade estão em apenas dois países”. Em contrapartida, "mais de 200 países ainda não administraram uma única vacina”, notou.

A pandemia de Covid-19 mostrou que "a necessidade é realmente a mãe da invenção”, sublinhou o director-geral da OMS, acrescentando que "esta crise sem precedentes gerou inovação sem precedentes”.
"A inovação está a ajudar-nos a responder à pandemia […], mas a ciência e a tecnologia, por si só, não irão salvar-nos”, apontou Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que estas "são ferramentas que podem ampliar ou reduzir as desigualdades”, dependendo do seu uso e de quem tem acesso às mesmas.

Perante estas desigualdades no acesso às vacinas contra a Covid-19, o responsável diz contar com o apoio da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para "acelerar as ferramentas de acesso à vacina”, numa parceria que ambiciona "combinar a urgência do desenvolvimento da vacina com a urgência de distribuição equitativa a todos os países”.

A plataforma Science/Business Network, que organizou a videoconferência "Como a Covid-19 deu à Europa um novo projecto para a política de I&I no domínio da saúde?”, transmitiu um vídeo pré-gravado do dirigente da OMS para dar o seu parecer em relação ao papel da investigação e inovação (I&I) no combate à pandemia de Covid-19.

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