A secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA), Joana Tomás, esteve recentemente em visita às províncias do Bié e Cuando Cubango, no âmbito de um projecto denominado “Roteiro Kudima”, e o que saltou à vista, de modo particular, foram as dificuldades que as cooperativas agrícolas enfrentam, umas mais que outras, para levar a bom porto os seus negócios.
Ainda que passe despercebida, por muitas pessoas e organizações, a confiança é a base das suas próprias existências e relações com terceiros. Quem não confia em ninguém, paralisa, isso é, tentará, em vão, fazer sozinho tudo que a vida humana exige ou estará eternamente inseguro e votado ao fracasso.
O Programa de Fortalecimento da Proteção Social “Kwenda”, uma iniciativa do Executivo e do Banco Mundial que visa proceder às transferências monetárias às famílias, está a “revolucionar” as comunidades, entre aquelas que constam do ambicioso projecto, proporcionando ferramentas para os agregados familiares saírem da condição de vulnerabilidade.
Há dias, durante a 25.ª Sessão do Conselho Nacional da Família, que decorreu em Luanda, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, realçou ainda outras iniciativas que têm, também, como objectivo reduzir significativamente a pobreza e a falta de meios de subsistência, nomeadamente o Programa de Valorização da Família e Reforço das Competências Familiares.
Diz-se que, hoje, cerca de quatro milhões de pessoas com diferentes categorias de vulnerabilidade de 94 municípios e 15.375 aldeias de todo país constam da base de dados do Programa de Fortalecimento da Protecção Social "Kwenda”. Não há dúvidas de que se tratam de números significativos que realçam, mais do que o impacto junto dos agregados familiares, que é sempre relevante, que a continuidade e o seu fortalecimento devem ser assegurados.
É preciso que a oportunidade criada e os efeitos que já produziram, nomeadamente a capacidade de as famílias acederem aos recursos para dar início a alguma actividade económica ou comercial, sejam preservados. Esperemos que o processo de implementação da primeira e agora segunda fase do "Kwenda” tenha sido, fundamentalmente, acompanhado de uma monitoria que permita a correcção de eventuais erros, melhoria dos actos de aconselhamento e orientação dos beneficiários. Esta observação pretende estar alinhada com a ideia segundo a qual "dinheiro gera dinheiro” e, atendendo aos valores disponibilizados e histórias dignas de sucesso descritas por beneficiários, no âmbito do projecto, esperamos que as famílias sejam capazes de dar continuidade aos negócios e iniciativas inerentes.
Não basta que nos contentemos com as iniciativas que tenham como escopo retirar milhares de famílias da indigência, naturalmente, uma manifestação normal decorrente da perspectiva de uma nova etapa que se afigura para quem delas beneficia, mas é preciso muito mais. Precisamos de nos certificar de que, efetivamente, todos os passos que as instituições do Estado e os seus parceiros dão no sentido de impactar as vidas das famílias estejam a resultar, com sinais claros de sustentabilidade, independência e continuidade. É também com estes gestos ou iniciativas que vamos assistir ao crescimento do rendimento das famílias, elevação da produtividade, segurança alimentar e o consequente crescimento económico.
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