O funcionamento do Instituto Nacional da Segurança Social (INSS) é instrumental para dignificação daqueles que deram o seu melhor, ao longo de várias décadas, e dos que estão na expectativa de merecer a reforma, findo o prazo legal da actividade laboral activa. E para estes últimos, é imperioso que os seus descontos se efectivem junto do INSS, uma realidade que nem sempre ocorre tal como se prevê e se pretende.
Naquela noite acontecia o inacreditável. Na mais completa escuridão, o Robot do Luena fixou-me o seu olhar, impávido e sereno, sem dar a entender que as retinas dos seus olhos se conectavam com o passado, projectando imagens brilhantes de um tempo antes de eu nascer.
O Kinama pôs, ontem, a maralha do Kimbo a rir que se fartava. Tal como o Wacodiua, quando chegou ao local, roubou a palavra ao Ti Kifumbi e começou a relatar o jogo de futebol 11, que se disputou no Estádio dos Acabados, na Sanzala dos Parentes Mais Pobres, onde estiveram frente a frente Os Bifanas e Os Savelhas.
Mesu-a-Kekele e Inama Yendele são irmãos biológicos de mesmo ventre, embora trazidos ao mundo com elevado espaçamento. Dizem mesmo que Mesu-a-Kekele, o mais velho, tem idade para ser pai do irmão kasule, InamaYendele, que é 25 anos mais novo.
A perspectiva ontológica da historiografia literária angolana pode inspirar uma representação arborescente, uma tríade que compreende as literaturas orais, as literaturas escritas em línguas bantu angolanas e as literaturas africanas escritas em línguas europeias.Com este tópico encerramos as reflexões sobre os problemas que a filosofia da historiografia literária suscitam.Como se sabe, há um silêncio que paira sobre as literaturas orais e as literaturas escritas em línguas bantu angolanas.Á luz do comparativismo historiográfico verificamos que deriva daí a ilusão de inexistência desses campos literários das Humanidades e, consequentemente, a negligência relativamente à legitimidade do seu estudo
À medida que a inteligência artificial (IA) se entrelaça cada vez mais com o tecido das nossas vidas diárias e dos processos empresariais, surge uma questão importante e válida: estamos a progredir no campo da ética tecnológica à mesma velocidade que estamos a inovar?
África é um continente com recursos naturais que aguçam o interesse dos países de outros continentes. Em contrapartida, precisa do investimento, do know-how e avanço tecnológico das grandes potências económicas para que produza bens necessários à sua auto-suficiência.
No coração da República Democrática do Congo (RDC), aninhada numa aldeia distante da azáfama de Nova Iorque, um amigo meu, que vivera boa parte da sua vida na América, embarcou num projecto notável. Reuniu telefones móveis usados e enviou-os para a sua terra natal com um objectivo ousado: transformar a educação.
De um tempo a esta parte, sempre que acontece um clássico no campeonato espanhol que envolve o Barcelona e o Real Madrid, há uma grande expectativa por parte dos aficcionados do futebol a nível de quase todo mundo, com actos de comemoração depois do jogo, para aqueles cuja equipa que apoiam sai vencedora ante a desolação dos derrotados.
A recolha e comercialização de material (preferencialmente ferro - velho) é uma prática que, entre nós, data do tempo colonial, actividade que hoje é, comum mente, conhecida por “peso”, incidindo sobre matéria orgânica que, aparentemente não tem qualquer utilidade, e por este olhar, muita coisa nova passa como velha.