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Uma operação internacional, envolvendo países europeus e os Estados Unidos, desmantelou “uma infraestrutura crítica” na Internet e “interrompeu” plataformas de comunicação ligadas ao grupo terrorista Estado Islâmico, além de deter nove suspeitos em Espanha, anunciou nesta sexta-feira a Europol.
O Governo da RDC reforçou, desde domingo, a protecção às embaixadas e à sede da Missão da ONU (Monusco) no país, alvo de manifestações há vários dias contra o alegado apoio ocidental ao Movimento rebelde M23, designando-os como inaceitáveis e repugnantes, tendo autorizado uma investigação para apurar os seus mentores.
"O Governo condena veementemente estes actos de violência totalmente injustificados”, acrescenta-se no comunicado oficial, anunciando a abertura de um inquérito. "Reforçamos a segurança nas várias embaixadas e instalações da Monusco” (Missão da ONU na RDC), anunciou o Ministério do Interior num comunicado divulgado no domingo, no final de uma "reunião urgente de segurança”.
No sábado, veículos pertencentes ás embaixadas e à ONU foram atacados por manifestantes e o líder da Missão na RDC, Bintou Keita, anunciou através da rede social X (antigo Twitter) que vários veículos da Monusco "foram incendiados”.
No dia anterior, dezenas de jovens tinham-se manifestado diante das embaixadas de França e do Reino Unido e, no início da semana, diante da Embaixada dos Estados Unidos.
Ontem de manhã, a presença policial foi reforçada em vários locais e as escolas estrangeiras foram encerradas, assim como muitas lojas no Centro de Kinshasa, onde continuam as marchas de dezenas de jovens e a queima de pneus nas estradas.
Há mais de dois anos que a província oriental do Norte do Kivu é palco de uma rebelião liderada pelo M23 ("Movimento 23 de Março”) que, com o apoio de unidades do Exército rwandês, se apoderou de vastas áreas do território, segundo as autoridades da RDC.
Os combates intensificaram-se recentemente em torno de Goma, a capital da província, no Leste do país. A intensificação dos combates entre as forças governamentais e o M23 está a forçar cada vez mais civis a fugir de Saké, a cerca de 20 quilómetros de Goma.
De acordo com o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o hospital que apoia em Goma recebeu 58 ferimentos a bala, incluindo 31 civis. "Continuaram a chegar os feridos, uns transportados de mota, outros de autocarro. Com os pacientes já monitorados, chegámos a 120 feridos atendidos, enquanto a nossa capacidade inicial é de 64 leitos”, especifica o CICV em comunicado à imprensa. "Os civis e as estruturas de saúde estão cada vez mais expostos à violência dos combates”, lamenta.
De acordo com os residentes que permaneceram em Saké, entrevistados pela AFP, por telefone, a partir de Goma, os combates continuaram na sexta-feira nas colinas que dominam a cidade. "As FARDC (Forças Armadas da RDC) continuam a bombardear posições do M23”, disse uma fonte. "Não estou tranquilo, o inimigo sempre pode nos surpreender aqui”, acrescentou
Novos investidores para o sector mineiro
A República Democrática do Congo (RDC) procura investidores modernos para o sector mineral. Segundo a AFP, dirigindo-se aos investidores na 30ª edição do Fórum Mining Indaba na África do Sul, o director-geral da Autoridade Reguladora para a Subcontratação no Sector Privado da RDC sublinhou a abertura do seu país a todos os investidores, ao mesmo tempo que enfatizou a preferência por parceiros que se alinhem com a sua visão de economia sustentável. Miguel Kashal Katemb expressou confiança de que, com os parceiros certos, haverá "bolo para todos” na distribuição equitativa das riquezas mineiras do país.
Esta abordagem está em consonância com a agenda do Presidente Félix Tshisekedi de promover a criação de emprego e oportunidades empresariais. A Autoridade Reguladora para a Subcontratação no sector Privado da RDC é um elo vital entre os investidores mineiros e as empresas congolesas locais. Facilita o acesso ao mercado e à utilização de recursos, garantindo ao mesmo tempo uma participação equitativa na cadeia de valor mineira.
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