Em Angola, como em muitos países do mundo, o 1º de Maio é feriado nacional e costuma ser celebrado com marchas e comícios, em que se fazem discursos reivindicativos de direitos dos trabalhadores. Não é uma data qualquer.
Hoje, a nossa Nação e, particularmente, a comunidade jurídica assinala um ano da entrada em funções dos juízes de garantias, magistrado com dignidade constitucional que, entre nós, passou desde 2 de Maio de 2023 a ter a responsabilidade de salvaguardar os direitos individuais de qualquer pessoa alvo de investigação por um suposto acto criminal derivado da sua conduta.
Autoridades de Angola e da RDC têm agendado para hoje, 16, a realização de um encontro que visa, fundamentalmente, abordar a questão da greve dos camionistas angolanos no corredor logístico Luanda-Kinshasa-Cabinda, motivada pela recorrente questão das discrepâncias no valor da taxa aduaneira cobrada pelas autoridades congolesas, na ordem de 4 mil dólares americanos, contra os 50 dólares pagos no sentido inverso.
A eventualidade de alcance de um protocolo de reciprocidade de acções, anula a tentação de implementação de qualquer acto de retaliação, interpretada como medida extrema, que em nenhum valor agrega às relações bilaterias entre os dois países que, em sede desta matéria, há muito procuram um entendimento nos marcos das melhores práticas diplomáticas.
O sinal dado para a concretização da reunião flutua como um símbolo de reforço da cooperação bilateral que Angola e a República Democrática do Congo se obrigam a manter, na base do diálogo permanente, entendido na linguagem diplomática, como um dos mais elementares factores de prevenção e resolução de eventuais ou efectivos irritantes.
Outra boa nova anunciada para o dia de hoje relaciona-se com a realização do acto de lançamento da primeira pedra para a construção do ponto fronteiriço de paragem única no corredor, por onde passam grande parte das transacções entre angolanos e congoleses democráticos.
A partilha da longa fronteira terrestre e fluvial é um dos factores que impõe a existência de uma relação eterna entre as Repúblicas de Angola e Democrática do Congo que, ao longo da sua existência, conservam histórias e estórias que, de forma normal, ganharam valor de perenidade, a exemplo da Rumba Congolesa, reconhecida como fonte de influência do perfil musical de certos artistas angolanos.
Mais do que o espaço físico, as fronteiras são portas de entrada e saída para o convívio entre os países vizinhos, com todas as vantagens delas decorrentes, salvaguardando a naturalidade de avanços e recuos registados em determinados períodos, motivados por razões de vária ordem, mas que são sempre solúveis.
A preservação do maior núcleo de valores entre os dois povos, no caso concreto, angolano e democrático congolês, marcado por um intenso e quase ininterrupto movimento diário com sentido duplo, deve constituir uma questão prioritária na agenda das questões comuns entre os dois Estados, atendendo que o fim único concorre para a sobrevivência das pessoas, que os Estados têm como o maior activo da sua acção política.
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LoginTrinta e dois anos depois do estabelecimento das relações diplomáticas, Angola e Coreia do Sul voltam, como que a ser desafiadas não apenas a dar prova da excelência dos laços, por via do reforço das ligações já existentes, mas também a descobrir novas áreas de interesse comum.
Assinalou-se esta semana os cinquenta anos do 25 de Abril e também do início do processo de descolonização das chamadas colónias portuguesas em África. Passados cinquenta anos, dificilmente poderíamos imaginar que chegássemos ao nível de glorificação do Colonialismo e elogio da civilização colonial português a que se assiste no espaço público angolano.
Os desafios do mundo hodierno têm exigido das Organizações a adopção de uma filosofia de trabalho de excelência e comprometimento, baseada no cumprimento escrupuloso da lei e na inclusão de princípios éticos, bem como de responsabilidade social nos seus planos estratégicos para a satisfação dos interesses do público no contexto social.
A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Um Memorando do Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social(MAPTSS) destaca os principais acordos celebrados entre o Executivo e as Centrais Sindicais, que contemplam a revisão salarial da Função Pública, com um aumento de 25 por cento, em 2025, e a possibilidade de negociação anual de incrementos salariais até 2027.
O Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS) afirmou, terça-feira, que um dos objectivos do Executivo é aprovar a nova tabela do Salário Mínimo Nacional, a curto prazo, em conformidade com as deliberações que vierem a ser tomadas, em sede do Conselho Nacional de Concertação Social.
O embaixador da China em Angola, Zhang Bin, disse, ontem, à saída de uma audiência com a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, que o seu país está a promover novos grandes projectos estratégicos com Angola, assim como a aceleração das relações económicas com a implementação, o mais rápido possível, dos projectos do aproveitamento hidroeléctrico de Caculo-Cabaça e do novo Porto de Águas Profundas de Caio, na província de Cabinda.
Vários artistas nacionais e internacionais actuaram, terça-feira, às 20h, na Baía de Luanda, na abertura do Festival Internacional do Dia do Jazz, organizado pela Bienal de Luanda, o projecto Resiliart Angola e a UNESCO.
A presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, recebeu, terça-feira, em Luanda, a secretária-geral do Fórum Parlamentar da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (FP-SADC), Boemo Sekgoma, com quem abordou a 55.ª reunião plenária da organização, que Angola acolhe de 1 a 7 de Julho.
O secretário de Estado da Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, reiterou terça-feira, em Caxito, capital da província do Bengo, a responsabilidade dos jornalistas na divulgação da mensagem sobre o Censo e na credibilidade do processo.