A política, que falava durante o encontro de auscultação com as mulheres zungueiras, reconheceu o desenvolvimento da classe feminina na sociedade angolana, pelo facto de já ocupar lugares de grande relevância na liderança de vários sectores de decisão no país.

A também parlamentar do partido do "Galo Negro” destacou que a mulher zungueira constitui um segmento social bastante afectado por vários factores negativos que afectam a sociedade, tendo defendido maior investimento no programa de educação e alfabetização, com a finalidade de se ter estas guerreiras formadas, "para que sejam capazes de erguer uma Angola nova e adequada para todos”.

A vice-presidente da UNITA revelou que fica mais fácil capacitar uma sociedade por intermédio de uma mulher.

Arlete Tchimbinda afirmou que a sociedade democrática só se faz com partidos, que a exercitam, "pois a prática dá dinamismo às estruturas e permite a participação de todos os cidadãos aos mais variados níveis”.

A política defendeu a urgência da institucionalização das autarquias em todo o território, "por ser a única via certa para a resolução dos problemas que o país enfrenta, especialmente de carácter político, económico e social, onde a mulher zungueira se encontra inserida”.

A UNITA, frisou, considera o diálogo permanente como a via assertiva para a partilha de desafios e proximidade com os cidadãos nas comunidades, pois, segundo disse, só desta forma se pode aferir com profundidade os principais anseios dos angolanos.