Cultura

Viúva de Amílcar Cabral agraciada em Luanda com duas cópias do livro

Ana Maria Cabral, a viúva do fundador do PAIGC, Amílcar Cabral, foi presenteada, quinta-feira, em Luanda, com os dois primeiros volumes da colectânea “Os Bantu na visão de Mafrano - Quase Memórias”, do escritor e etnólogo Maurício Francisco Caetano.

16/03/2024  Última atualização 12H55
© Fotografia por: DR

A colectânea "Os Bantu na visão de Mafrano”, Antropologia Cultural, contém um depoimento do médico angolano Manuel Rodrigues Boal, que foi aluno de Mafrano, em Luanda, e também um velho companheiro de Amílcar Cabral durante a luta de libertação na Guiné-Bissau.

Testemunhada pela filha, Indira Cabral, a oferta foi feita por Lusíndia Caetano, neta do etnólogo angolano, e decorreu momentos antes do regresso de ambas para a cidade da Praia, em Cabo-Verde.

Ana Maria Cabral e a filha Indira estiveram em Luanda como convidadas de honra do Colóquio Internacional sobre o Centenário de Amílcar Cabral, realizado na terça-feira, na capital angolana.

O colóquio teve como oradores o antigo Presidente de Cabo-Verde e actual presidente da Fundação Amílcar Cabral, o comandante Pedro Pires, que falou por vídeo-conferência, o historiador angolano Cornélio Caley, o moçambicano Óscar Monteiro e Julião Soares de Sousa, da Guiné-Bissau.

Segundo registos históricos, Amílcar Cabral esteve em Angola, entre 1955 e 1958, como engenheiro agrónomo, tendo trabalhado nas Fazendas Cassequel, Tentativa e São Francisco. A Fazenda Tentativa onde mais se destacou entre 1956 e 1957, era então a segunda maior produtora de cana de açúcar deste território.

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