A vandalização de bens públicos tomou contornos alarmantes. Quase todas as semanas, são reportados casos do género.Bens ou infra-estruturas que consumiram avultadas somas em dinheiro para serem construídos, são destruídos, quer para a busca fácil de dinheiro, quer por pura maldade. Os sectores da Energia e Águas, Transportes, Telecomunicações, Saúde e Educação têm sido os principais alvos.
Os sistemas educativos contemporâneos continuam com problemas para garantir que todas as crianças e jovens possam ter acesso a uma educação e formação que lhes permitam integrar-se plenamente nas sociedades.
Com sangue, suor e lágrimas, Ângelo Victoriano inscreveu o nome na lista dos “imortais” da história de Angola Independente. Foi um combatente destemido do desporto que, nos campos de batalha de África e do Mundo, deixou tudo dentro das quatro linhas, em defesa de um objectivo maior: o sucesso colectivo, para a alegria do povo, cuja autoestima foi alimentada, durante anos, pelas conquistas do basquetebol.
Hoje o país chora a morte de um filho amado, a qual talvez não tenha dignificado na proporção da obra feita, em prol do bem comum, pelo que se impõe acarinharmos mais os nossos heróis sociais, de modo a evitar que nos sintamos profundamente dilacerados, diante do infortúnio, face à cobrança da nossa consciência, por termos ficado aquém na obrigação de reconhecer e amparar os operários da satisfação colectiva dos angolanos.
A conquista de oito títulos africanos, nos Afrobasket de Luanda’1989, Cairo’1991, Nairobi’1993, Argel’1995, Luanda’1999, Argel’2001, Alexandria’2003 e Argel’2005; as quatro presenças em edições do Campeonato do Mundo, no caso Argentina’1990, Canadá’1994 e Estados Unidos’1998, bem como igual número de disputa dos Jogos Olímpicos; Barcelona’1992 (Espanha), Atlanta’1996 (Estados Unidos), Sidney’2000 (Austrália) e Atenas’2004 (Grécia), valeram a Ângelo Victoriano a entrada para o Hall of Fame (Passeio da Fama), em Springfield, Massachusetts, Estados Unidos, no ano passado.
Em meio a tristeza que se apossou dos nossos corações, a razão sinaliza a necessidade de prestarmos atenção às figuras de mérito carentes de apoio, com vista a desfrutarem, entre nós, do país que ajudaram a erguer. Aliás, por ser uma pessoa de profunda sensibilidade, no quesito do reconhecimento dos efeitos alcançados no desporto, o ministro Rui Falcão tem a incumbência de tirar do papel e tornar realidade, provavelmente no Estádio Nacional 11 de Novembro, conforme sugeriu o jornalista Carlos Pacavira, o "Passeio da Fama” dos desportistas angolanos.
Como Ângelo, agora chorado na eterna saudade, estão outros criadores de sonhos do povo, que num momento muito particular da história do país criaram em cada irmão a certeza de esperança em dias melhores, com o seu talento para o desporto e as artes, como é o caso da música, pois as suas obras foram catapultadas ao nível de património imaterial.
A memória do antigo capitão da Selecção Nacional, dono de uma folha de trabalho recheada de sucesso, ao serviço do Petro de Luanda, ASA e 1.º de Agosto, será perpetuada no tempo, pela dimensão do legado, com a singularidade de ter sido uma pessoa de afectos. Paz à sua alma!
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LoginPor conta de algum ajuste da pauta aduaneira, concretamente relacionada com a taxação dos produtos de uso pessoal, nos últimos dias, a Administração Geral Tributária (AGT) esteve, como se diz na gíria, na boca do povo. A medida gerou uma onda de insatisfação e, sendo ou não apenas a única razão, foi declarada a suspensão daquela modalidade de tributação, nova na nossa realidade.
Persigo, incessante, mais um instante para privilegiar o sossego. Para a parte maior da raça humana, pondero tratar-se da necessidade que se vai evidenciando quando a tarde eiva as objectivas da vida. Rastos de águas passadas há muito direccionam o moinho para a preciosidade do tempo.
Em diferentes ocasiões, vimos como o mercado angolano reage em sentido contrário às hipóteses académicas, avançadas como argumentos para justificar a tomada de certas medidas no âmbito da reestruturação da economia ou do agravamento da carga fiscal.
O conceito de Responsabilidade Social teve grande visibilidade desde os anos 2000, e tornou-se mais frequente depois dos avanços dos conceitos de desenvolvimento sustentável. Portanto, empresas socialmente responsáveis nascem do conceito de sustentabilidade económica e responsabilidade social, e obrigam-se ao cumprimento de normas locais onde estão inseridas, obrigações que impactam nas suas operações, sejam de carácter legal e fiscal, sem descurar as preocupações ambientais, implementação de boas práticas de Compliance e Governação Corporativa.
O governador Provincial de Luanda e coordenador do grupo de trabalho do processo de reforço da toponímia na província, Manuel Homem, apelou, esta segunda-feira, maior celeridade no processo de implementação de novos topónimos nas povoações, bairros, ruas e avenidas da capital.