As notícias sobre o aumento do número de casos de violências nas escolas estão a preocupar a sociedade e a lançam um alerta para a necessidade de uma intervenção urgente, com um envolvimento mais generalizado. Não somente das estruturas oficiais, mas de todos os intervenientes sociais. Pelo menos é um assunto a animar debates em muitos círculos.
O jogo das culpas costuma a ser tónica dominante nos debates quando o assunto é viralizado nas redes sociais e ocupa as principais discussões dos meios mais movimentados da sociedade. Muitos lançam as baterias para as escolas, com a desculpa de não estarem a cumprir o seu papel, e outros, para os encarregados de educação, sob a alegação de que não educaram devidamente os filhos a partir da base.
É certo que a educação é um processo planificado e sistematizado de ensino e aprendizagem, que visa preparar de forma integral o indivíduo para as exigências da vida individual e colectiva e se desenvolve na convivência humana, a fim de ser capaz de enfrentar os principais desafios da sociedade, especialmente na consolidação da paz e unidade nacional e na promoção e protecção da pessoa humana e do ambiente, bem como no processo de desenvolvimento científico, técnico, tecnológico, económico, social e cultural do país. Assim se refere a Lei de Base do Sistema de Educação e Ensino.
Mas também é verdade que a família, sendo o núcleo fundamental da organização da sociedade, a primeira instituição onde se dá a socialização de um indivíduo, onde a criança inicia as actividades sociais e culturais, sobre ela recai o dever de contribuir para a educação de todos os seus membros no espírito do amor ao trabalho e respeito pelos valores culturais.
Pressupõe isso dizer que a responsabilidade pela formação das crianças é repartida entre todos os membros componentes da sociedade, razão porque todos devem estar unidos em prol do mesmo objectivo. Até porque a lei da família é muito bem clara neste aspecto quando refere que as crianças merecem especial atenção no seio da família, à qual cabe, em colaboração com o Estado, assegurar-lhes a mais ampla protecção e igualdade para que elas atinjam o seu integral desenvolvimento físico e psíquico e, no esforço da sua educação, se reforcem os laços entre a família e a sociedade.
Dizer hoje que a falha está numa ou noutra direcção é adiar a solução do problema, que todos já sabem que existe. O certo a fazer é todos, juntos, identificarem a origem para, de forma concertada, encontrarem os caminhos possíveis para a solução da questão.
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LoginDepois das duas guerras mundiais, datadas em 1914-1918 e mais tarde em 1939 até 1945, cujo retrato remonta mais de 70 anos, onde muitas vezes, têm sido falhos toda e qualquer tentativa, de se explicar as reais causas de um conflito que dizimou milhões de almas.
Para gáudio de todos os angolanos, a nova Lei Geral do Trabalho ficou finalmente concluída e foi aprovada na globalidade na mais recente reunião da Assembleia Nacional realizada na sexta-feira passada. Por envolver direitos e deveres das pessoas, um documento desta natureza não pode ser posto a vigorar sem que as partes a quem diz directamente respeito sejam ouvidas.
O mundo pende a cabeça num pranto colectivo, lamentando a perda de um ícone intemporal, Tina Turner, que faleceu aos 83 anos. Símbolo de uma vitalidade inesgotável e de uma força duradoura, Turner desafiou as convenções e tornou-se um emblema da ausência de idade.
Na primeira semana deste mês prestes a terminar, em que se comemorava o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o tema sobre a Inteligência Artificial inundava a media internacional em virtude de novos desenvolvimentos tecnológicos que se tornaram notícia e rapidamente animaram os debates em torno do assunto.
Mais de 90 professores na província da Huíla, são suspeitos de falsificação de certificados de habilitações literárias, durante o processo de actualização de carreira, detectados pelo Gabinete Provincial da Educação.
Os EUA podem entrar em incumprimento a partir de 5 de Junho, adiantou o Departamento do Tesouro, após ajustar a data estimada em mais alguns dias e enquanto não é alcançado um acordo sobre o teto da divida.
O Memorial Nacional em homenagem às vítimas dos conflitos políticos ocorridos no país, no período entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, com realce para os do 27 de Maio, já conta com verba inscrita no Orçamento Geral do Estado (OGE) deste ano, acto que poderá permitir o arranque da sua construção ainda nos próximos tempos.
O Governo angolano assegurou, ontem, em Luanda, que a promoção de medidas que facilitem a circulação de cidadãos dos Estados-membros no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) será um passo fundamental para que se propicie um projecto de estatuto do artista dentro do organismo, assim como a promoção do livro e da leitura.