Os actuais níveis de representação de quadros angolanos nas organizações regionais e internacionais contrastam com a posição que o país ocupa actualmente na tabela das contribuições financeiras para o funcionamento da organização.
Angola conta, actualmente, com cinco quadros eleitos a nível das estruturas da União Africana, nomeadamente a embaixadora Josefa Sacko, que exerce o cargo de comissária da UA para Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Meio Ambiente Sustentável, embaixador Sebastião Isata, membro da Comissão de Direito Internacional da União Africana.
Conta, ainda, com Maria Teresa Manuela, membro da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, Pascoal Joaquim, vice-presidente do Conselho Consultivo da União Africana sobre a Corrupção, e Wilson de Almeida, presidente do Comité Africano de Peritos sobre os Direitos e Bem-Estar da Criança.
As autoridades angolanas estão preocupadas em elevar a influência do país no seio da UA, já que, no âmbito das reformas em curso, se aumentou de 39 para 74 as vagas reservadas a funcionários angolanos efectivos na Comissão da UA.
O Titular do Poder Executivo defendeu, recentemente, a importância estratégica da inserção de quadros nacionais nas organizações internacionais e regionais, no quadro da política externa e da defesa dos interesses de Angola na arena internacional.
Angola é um dos seis maiores contribuintes do Orçamento Estatutário da UA, ao lado da África do Sul, da Argélia, do Egipto, de Marrocos e da Nigéria, mas detém uma taxa de representação de apenas 7% nas estruturas da organização.
O jovem académico Wilson de Almeida, que terça-feira última foi eleito, por unanimidade, na sede da União Africana, presidente da Arquitectura de Governação Africana, para um mandato de dois anos, também manifestou preocupação pela pouca presença de quadros angolanos nas instituições da União Africana.
"Mais importante é que já existe uma política da diplomacia angolana direccionada à promoção do recrutamento de quadros angolanos nas instituições regionais e internacionais”, declarou Wilson de Almeida, salientando as dificuldades dos angolanos que falam português serem eleitos para a presidência de um órgão da União Africana por o grupo lusófono ser a "minoria das minorias”.
Organização quer Estados-membros envolvidos no combate à corrupção
Os Estados africanos devem criar mecanismos internos para implementarem um combate cerrado ao fenómeno da corrupção, medida que visa a protecção e consolidação do crescimento económico e social dos mesmos.
O apelo foi feito, terça-feira última, pelo vice-presidente do Conselho Consultivo da União Africana (UA) sobre a Corrupção, Pascoal Joaquim, à margem dos trabalhos preparatórios da 37ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo, que decorre sábado e domingo, na capital etíope.
Aos jornalistas, Pascoal Joaquim disse que a União Africana está preocupada com a corrupção no continente africano e tem apelado aos Estados-membros no sentido de tomarem consciência do mal que o fenómeno representa para as suas economias.
"Reconheço que o combate à corrupção não é fácil, mas é possível”, declarou o diplomata angolano, ao reconhecer que, de uma maneira geral, todos os Estados africanos estão afectados pelo fenómeno. "Mais importante é todos os Estados tomarem consciência deste veneno que trava o progresso do continente”, afirmou.
O vice-presidente do Conselho Consultivo da União Africana (UA) confirmou que a organização continental acompanha, de perto, as actividades contra a corrupção desenvolvidas pelos Estados-membros, com realce para as executadas pelo Presidente da República, João Lourenço.
"Angola em certa medida está muito lançada neste combate através da SADC”, declarou o diplomata.
Pascoal Joaquim informou que dos 55 Estados-membros da União Africana, apenas 48 aderiram à Convenção contra a Corrupção. "Temos trabalhado no sentido de sensibilizar os restantes, para que adiram à Convenção e possamos fazer um combate de forma a não deixarmos frestas onde o mal tenta escalpelizar”.
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