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A vice-presidente da Rede Africana de Mulheres Autarcas de Moçambique, Maria Langa, apelou, quinta-feira, à partilha de experiências entre homens e mulheres sobre a importância da participação do género feminino em cargos de tomada de decisão.
Maria Langa, que intervinha durante o painel sobre "Experiências Práticas de Governação Lideradas por Mulheres”, durante o 1º Workshop Nacional de "Mulher Líder na Governação Local”, realizado quinta-feira, em Luanda, disse que se deve fazer uma maior aposta na governação em que se privilegie a educação das raparigas.
"Hoje, educar uma rapariga é educar uma nação. Se nós queremos mulheres de mérito no processo de governação, temos que privilegiar a educação da rapariga”, destacou.
A líder africana de mulheres autarcas de Moçambique admitiu que o caminho por percorrer ainda é longo, tendo salientado que todos são chamados à solidariedade, à maior capacitação das mulheres e principalmente elevar a educação das raparigas.
Neste contexto, Maria Langa contou a experiência de Moçambique no envolvimento da mulher no processo democrático, tendo frisado que Moçambique é um país que prima pela democracia e pela participação tanto de homens como de mulheres no processo de governação.
Maria Langa destacou que em Moçambique se têm realizado várias actividades no sentido de mobilizar a participação política das mulheres, tanto por parte do Governo, assim como da sociedade civil.
A responsável disse, igualmente, que um dos papéis da Rede Africana de Mulheres Autarcas é, também, a partilha de experiências entre homens e mulheres sobre a relevância da participação da mulher em cargos de tomada de decisão.
Maria Langa pediu às mulheres que já estão em cargos de tomada de decisão para que apoiem as outras mulheres, "abrindo espaço para que elas participem no processo de desenvolvimento, seja da sua comunidade, assim como de qualquer esfera onde ela esteja inserida”.
Por sua vez, a especialista em Políticas Públicas de Espanha, Laura Caetano defende que o sistema educativo das raparigas deve começar desde a mais tenra idade.
Laura Caetano é de opinião, também, que não se pode falar em criar mulheres líderes nas comunidades sem que se dê as bases educativas que permitam às mesmas liderar e acreditar nas suas competências.
A especialista em Políticas Públicas fez saber que um dos grandes desafios que as mulheres enfrentam, actualmente, estão ligados ao direito à educação e à luta contra a violência de género, tendo referido que estes são dois factores limitantes para a participação mais activa da mulher no processo de governação local.
A investigadora de Cabo Verde Aleia Mendes Borges disse que a questão da liderança da mulher a nível local é um processo que não é simples, visto que ainda necessita de muitos avanços para que na prática isso seja notada.
"No contexto de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, a liderança da mulher tem tido um certo retrocesso no pós-Independência, porque antes as coisas andavam melhor, se asseguraram que, cada vez que tinham zonas libertadas, que se chamavam tabancas, essas zonas libertadas tinham que ser lideradas por um conjunto de homens e mulheres de forma igualitária”, disse.
Aleia Mendes Borges contou a sua experiência enquanto membro de uma associação de mulheres em Cabo Verde, em que revelou que da associação comunitária a maioria são mulheres que lideram o processo de governação local e muitas estão a contribuir para o desenvolvimento das comunidades.
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